sábado, 10 de agosto de 2024

A primeira grande viagem da bebé M

 



Olá queridos leitores! Desta vez venho partilhar convosco os receios da viagem e as aventuras na estrada com um bebé de poucos meses. Mas antes, quero partilhar convosco, que hoje, dia 10 de Agosto, a bebé M fez 3 mesinhos. E por isso, como viemos ao Porto, fomos comemorar comendo uma ótima francesinha! (óbvio)

Agora esquecendo as gordíces, vamos ao que importa! Será possível que uma coisa tão pequenina tenha mais malas que eu e que o pai para carregar? E sacos? É um saco para fraldas e toalhitas (NUNCA são demais!!!), é um saco para produtos de banho, biberões, esterilizador, bomba de extração de leite… ah e não nos podemos esquecer, do parque, do ninho, da mantinha, de resguardos…quem é mãe sabe para que são os resguardos! Aquelas surpresas que nos fazem antes do banho, após o banho, a meio da muda da fralda, sei lá… E óbvio Ben-U-Ron (porque nunca se sabe!!)

E a viagem na autoestrada? É que até agora as viagens têm sido só com o pai a conduzir (e aqui também foi) e para sítios relativamente perto. Agora vir do centro do país até ao Porto… Apesar de termos saído às 7 da manhã, apanhámos trânsito, camiões por todo o lado e sinceramente houve momentos que temi tanto ter um acidente (apesar de confiar na condução do meu homem a 100%) agarrei na mão da minha filha e chorei! Chorei mesmo! 

O importante é que chegámos bem! Mas sim, chorei quando já estava em casa a dar mama à bebé M, mas desta vez, porque finalmente já cá estávamos e estávamos bem! 

Ainda assim, a 300m do nosso destino ainda fomos mandados parar por uma operação STOP pela policia. Viram os documentos, perguntaram para onde íamos e o que estávamos cá a fazer, e mandaram-nos à nossa vida. 

E a bebé M como é que se portou no meio disto tudo? Foram quase três horas em que não houve menina. Dormiu a viagem todinha! Não foi nada com ela. Mas eu e o pai, trememos um bocadinho. E convosco? Também é assim? 

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Bem-vinda à maternidade

 


Olá queridos leitores! Vocês ainda não sabem, mas eu, sim eu, Marta Fernandes, fui mãe dia 10 de Maio de 2024. A bebé M nasceu por volta das 7:58 da manhã. Para uma mulher como eu, que nunca se viu a ser mãe e sempre pensou que nunca iria querer ser mãe, aos 30 anos, posso dizer que o sou. E mais! Não me arrependo nadinha! 

Claro que há uns dias melhores e outros piores, desde o número dois que vai do rabo até às costas e chega a sujar até a minha roupa, desde as mamadas longas que se seguem de um bolsar gigante e tenho que mudar novamente de roupa, aos sorrisos enormes de madrugada…e o espernear de uma menina que só quer o colo da mamã. 

Isto de ter um filho e logo a seguir ter que lidar com um corpo que nos parece completamente estranho, desde o leite que nos escorre das mamas, desde um líquido estranho que nos escorre pelas pernas a baixo, desde os pontos que não nos deixam sentar sem doer horrores, desde as desafiantes idas à casa de banho e o medo de fazer o número dois, para não rebentar com os pontos que nos deram tão cuidadosamente…

 E a barriga? Essa que até podia ser lisa antes, parece uma bola de gordura que nunca mais desaparece. No hospital, dizem-nos para deitar de barriga para baixo, mas a sensação que eu tinha era de ter uma gelatina no lugar da barriga e as entranhas a espalmar quando esta ficava em contacto com a cama. 

Mas no meio disto tudo, olhamos para o lado, vê-mos o nosso filho, perfeitinho, e pensamos: “como raio é que eu fiz isto?”, “é tão linda”! E tudo valeu a pena!

A verdade é que agora, passado quase 3 meses do nascimento da bebé M, já praticamente que não me recordo das contrações de cinco em cinco minutos, das posições todas que experimentei para a trazer ao mundo, do sabor da gelatina que comi entre contrações, das dores ao sentir as ancas expandirem durante as mesmas, nem da força que tive que fazer para ajudarem a tirá-la com a ventosa.

Afinal a maternidade é tudo o que me disseram, desafiante, cansativa, mas, vale muito a pena! 

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Ray Bradbury’s writing advice

Pessoa a escrever num caderno e a beber café

 “You must never think at the typewriter - you must feel. Your intellect is always buried in that feeling anyway.”

“If you get the big truth, the small truths will accumulate around it.”

“If you have writers block you can cure it this evening by stopping what you’re doing and writing something else. You picked the wrong subject.”

“You’ve got to jump off the cliff all the time and build your wings on the way down.”

“To fail is to give up. But you are the midst of a moving process. Nothing fails then. All goes on.”


segunda-feira, 8 de julho de 2024

Promessas quebradas


 Acordo com a chuva lá fora e lágrimas caem do meu rosto, mais uma vez. Eles dizem que fica mais fácil e eu não acredito numa palavra do que dizem. Sigo em frente, ponho um sorriso no rosto, saio no meio da multidão para não sentir. Não quero sentir dor. Acreditei em ti quando disseste que nunca ias embora. Nunca quebraste uma promessa, por isso deduzi que não fosses quebrar essa. Ironia do destino. Foi a única que quebraste. Estou farta das pessoas. Da multidão que vagueia sem direção, sem destino. Há quem me faça perguntas à espera que eu minta. Há quem pense que sempre que mando uma mensagem é porque preciso de ajuda. Estou farta de vocês. Farta das facas nas costas, dos murros certeiros e das rasteiras improvisadas. Tanto interesse que corre pelas ruas e eu, à espera na esquina da vida, por ver algo com alma! Farta de ouvir os outros falarem sem sentirem o que dizem. Saudades de ver aquele brilho nos olhos dos apaixonados. As pessoas são todas iguais. Sempre esperei poder dizer "tu és diferente". Basta serem humanos e cobardes. Eu incluída.



segunda-feira, 1 de julho de 2024

Raymond Chandler’s writing advice

 

Pessoa a escrever num caderno e a beber café

“A good story cannot be devised, it has to be distilled.”

“I write when I can and don’t write when I can’t.”

“The actual writing is what you live for. The rest is something you have to get through in order to arrive at that point.”

“When in doubt, have a man come through the door with a gun in his hand.”

“Technique alone is never enough. You have to have passion. Technique alone is just an embroidered potholder.”

“The challenge is to write about real things magically.”

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Dilemas de Português

 


Há uns anos atrás quando estava eu a estudar na Universidade do Porto, numa aula de fonética, o professor pediu à turma que lhe indicasse sinónimos da palavra “afia”. Á medida que os alunos iam dizendo, ele ia escrevendo no quadro. Apareceram nomes como “afia”, “apara-lápis”, “aguça”, “apara” e por aí em diante… Entretanto, como ainda não tinha visto a palavra que eu sabia que significava a mesma coisa e eu sempre disse, porque sou de Leiria, pensei que a minha sugestão ia ser bem-vinda. Ponho o dedo no ar, com orgulho de poder participar e dizer uma palavra que ninguém disse ainda. O professor passa-me a palavra e digo “AFIADEIRA”. Mas o que saiu da boca do professor surpreendeu-me: “Oh menina, essa palavra já não se usa nos dias de hoje.” 

Engraçado que se alguém vier a Leiria e pedir uma aguça, eu tenho a certeza que iram levar com aquele olhar trinta e três que se interroga “O que raio estás para aí a dizer?”, mas pronto, tudo bem. 

Ainda assim, o professor colocou a palavra no quadro. Foi batalha meia ganha. Pelo menos assim o considerei. 


Curiosidades Fascinantes sobre Dan Brown que talvez não conheças

Quando falamos de thrillers eletrizantes que misturam história, arte, religião e ciência , o nome Dan Brown vem imediatamente à mente. O aut...