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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Bebé M doente pela primeira vez

Bebé no colo

 Olá queridos leitores! Pois é 9 meses e ainda não tinha ficado com a minha menina em casa. A primeira coisa que fiz foi ligar para o centro de saúde dela, mas como já passava das 17h disseram para ligar para a saúde 24. Liguei para a saúde 24, uma eternidade à espera…mas tudo bem, pus em altifalante e fui fazendo as minhas coisas. Deu para pôr água a aquecer para um café, duas torradas a fazer, ir à casa de banho, vou para dar a primeira dentada… atendem! Então em que a posso ajudar? A minha filha tem o sintoma A, B e C. Resposta: sim mãe, então vamos monitorando o desenvolvimento dela está bem? Amanhã às 7h30 da manhã entraremos novamente em contacto consigo para saber como está tudo. Tudo bem, mas eu preciso saber como fazer, uma vez que estarei a faltar ao trabalho amanhã, alguém me pode passar baixa ou justificação, sei lá. Resposta: ponha os 3 dias de auto declaração sem vencimento. (Só podem estar a gozar comigo)

Dia seguinte de manhã, ligo para o centro de saúde, ninguém atende. A saúde 24 disse que ligava às 7h30, são quase 10h e nada… Num ato de desespero envio um email à enfermeira para ver se me consegue ajudar. Resposta: a baixa é uma questão burocrática com a qual não a consigo ajudar. (Óbvio Marta, que burra) mas no mesmo email ela diz outra coisa… “Tente a consulta aberta”…(Como é que não pensei nisso antes? Espera…se há consultas abertas porque me disseram para ligar para a saúde 24??) Peguei na menina e fui até ao centro de saúde. Gostaria de ter uma consulta para a minha filha, tem o sintoma X, Y e Z. Ligou para a saúde 24? Liguei. E não a encaminharam porquê? Porque não acharam necessário. Mãe a consulta está marcada para as 13h20. Okay, cá estarei. 

Consulta com o Médico de família. Observa a menina, vê a febre, tem que ficar em casa! Dr. se isto voltar a acontecer posso enviar um email a pedir a baixa? Hmmm, convém eu examinar a menina primeiro para lhe passar a baixa depois. (Claro, faz sentido!) 

Passado 2 dias da consulta, a menina está com uma conjuntivite, mas como é domingo passo na farmácia para comprar a pomada para os olhos. Segunda estou de novo no centro de saúde. Mãe a sua menina não tem apenas conjuntivite, tem sapinhos também. (Candidíase, mas na boca) Peço baixa para o resto da semana. A Dra que nos atendeu “mãe vou passar 2 dias de baixa e depois elas podem continuar o tratamento na creche” (Acha mesmo Dra? Que a creche vai aceitar uma criança com duas coisas super contagiosas no meio de outros meninos? E ainda por cima fazer o tratamento à menina? Já não sabia se ria ou se chorava) Consegui a baixa o resto da semana. O tratamento para a boca são 5 dias. 

Ligo para a creche para os avisar. E lavarem tudo e esterilizarem tudo da bebé M. Do outro lado “ah mãe isso são duas coisas super contagiosas…” Sim sim, não se preocupem, ela só volta na próxima segunda. Nem me atrevi a dizer o que a médica falou!!! 

Tudo a funcionar como devia portanto… 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Dia dos namorados e a nossa bebé M

Carta vermelha e caneca com um coração

Hoje, dia 14 de Fevereiro, é Dia dos Namorados, e ontem dia 13 foi o meu dia de anos… Claro que o meu namorado nunca tem mãos a medir nestes dias, mas afinal o que é que me vai oferecer? Pois bem, eu não me importava nada que ele me oferecesse chocolate quente, uma manta e um bom livro para acompanhar…

E a nossa bebé M, que já tem 9 meses? Meu deus como o tempo passa depressa! Já abana a cabeça a dizer que não, já se põe de gatas e tenta levantar! Já come praticamente uma refeição inteira. Isto é, quando não está a morrer de sono, claro! 

Na escolinha dela, pediram para decorar um coração para o “dia do amigo” e eu que não tenho muito jeito para as artes, decorei-o assim 😅
Ao menos pus três corações a simbolizar, eu o pai e a bebé M ❤

Coração colorido


terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Balanço final deste ano e o meu plano para 2025

Este ano foi o ano em que iniciei este blog, em Abril, fui mãe em Maio, fiquei noiva em Agosto, celebrei 3 anos com o meu noivo, li 7 livros e iniciei um projeto de escrita. 

Isto prova que muito pode acontecer em apenas um ano. E por isso, no próximo ano quero conseguir ler, pelo menos um livro por mês e escrever uma história curta. 

E, caso me seja possível, realizar as MasterClasses de escrita até Outubro de 2025. 

Mas, vamos ao que interessa… na imagem abaixo vais puder ver o meu desafio para o ano de 2025 no que toca aos livros que irei ler. Sente-te à vontade para roubar a ideia, fazer a tua própria versão ou copiar esta mesma. 

Plano de leitura para 2025

Espero que tenhas umas boas entradas esta noite para o ano de 2025 e que a vida te sorria sempre! E eu irei cá estar contigo a partilhar todas as histórias que leio, que vivo e escrevo, todos os meses do ano. 😉

terça-feira, 19 de novembro de 2024

De volta ao trabalho com uma bebé de 6 meses

Bebé com óculos a dormir em cima de uma almofada

 Ninguém disse que ia ser fácil, certo? Pois é… Agora que voltei à rotina do trabalho de antigamente, acabo por me espantar como mantive o ritmo até ao sétimo mês de gravidez. Os pesos, os horários, as correrias e as pressões. No entanto, aguentei o que consegui, e agora que estou BEM MAIS LEVE, já não custa tanto. 

Agora o meu único problema é o sono. Com a bebé M a acordar 3 a 4 vezes todas as noites, acabo por adormecer com ela na mama. E quando acordo, vejo-a a dormir tranquilamente no meu colo. Quase que é um pecado pô-la na caminha dela, mas tem mesmo que ser. E porquê? Porque EU preciso de dormir também. E não se preocupem com a menina cair, porque eu levanto sempre a perna do lado onde ela tem a cabeça, para além de que dou mama na nossa cama, sentada, e sempre que ela se mexe ou faz um simples “ai” eu desperto que nem relógio de cucu! 

Com 6 mesinhos a minha menina está mesmo crescida e querida! Nunca pensei ter uma benção tão grande na minha vida, mas tenho e agradeço por isso todos os dias! Assim como agradeço todos os dias por ter o homem que tenho do meu lado. Sem ele, muitas vezes não teria a força que tenho hoje! Até ao próximo episódio de as “Histórias que Vivo”! 😉

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Vamos falar sobre amamentação?

 


Nota: apenas sobre amamentação materna.

Finalmente chegou o dia, a bebé M começou a sua jornada na creche. E junto com isso, começa o verdadeiro trabalho de mãe, ou melhor, vaca leiteira de plantão! Pois é, uma vez que a bebé M não está mais coladinha a mim, em casa, lá vou eu tirar leite para ela levar. E alguém me avisa onde foi o tempo?? Entre uma bomba grudada nas mamas quase o dia todo e o congelador que está mais para armazém de leite, pergunto-me: será que é suficiente? É sacos de 150ml, 60ml, 90ml, 100ml… Parece que estou a misturar bebidas num bar! 

Da última vez que lhe dei um biberão de míseros 120ml, a bebé M fez um escândalo como se estivesse a passar fome, do tipo “Onde está o resto, mãe?” Mas, penso que seja apenas o feitio forte dela, porque quando a vou buscar, dizem que ela é um anjo! Em casa? Só para ela pegar no sono, é uma novela. Literalmente, demoro o tempo todo da novela da SIC, “A Promessa” para a adormecer. Na creche? Dorme que é uma beleza. Vai-se lá entender a miúda. 

Agora sobre os mamilos… Ah, os meus mamilos! Estão mais feridos que os sentimentos de um coração partido. E não é tanto pela bomba, mas porque a bebé M decidiu que morder, puxar e depois rir na minha cara é uma excelente brincadeira. E assim seguimos…ah, ser mãe… que maravilha, não é? 

P.S.: continua a ser a melhor aventura das nossas vidas! Minha e do pai! 

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Revelações de um parto normal de uma mamã de primeira viagem


 Olá queridos leitores! 

Hoje venho falar-vos da experiência do meu parto para trazer ao mundo a bebé M. 

Dia 9 de Maio de 2024, tive duas consultas de manhã, uma no Hospital de Leiria para observação dos movimentos do bebé em que nos põe uma fita à volta da barriga e temos que pressionar o botão sempre que o bebé se mexe na barriga. A minha menina como sempre se mexeu muito, principalmente quando paro quieta, esta parte foi particularmente fácil. 

Após o Hospital de Leiria, tive consulta no centro de saúde em que me perguntaram se já tinha a mala pronta e disse que sim. Ao mesmo tempo pensava que ainda faltava uns 14 dias para a data prevista do parto e que ainda era cedo para já estar tudo ansioso. 

No entanto, durante uma chamada de vídeo com a família por volta das 22h baixei-me para ver se um pacote de fraldas, que tinha em casa, iriam servir na bebé M, quando me virei e disse “de duas uma, ou me rebentaram as águas ou fiz xixi pelas pernas abaixo!”, desliguei e fui até à casa de banho. Sentei-me na sanita e a água não parava de escorrer! Acabaram-me por me dar umas cólicas horríveis e pouco depois fiz o número dois… e ainda bem, só pensava “ai ainda bem que foi em casa, pode ser que assim não faça no trabalho de parto” que era um dos meus maiores medos! E felizmente isso não aconteceu. 

Pedi ao meu namorado umas cuecas e um penso para irmos então para o hospital, mas rapidamente me ri, quando mal pus as cuecas fiquei toda encharcada, assim como o penso e havia água por baixo dos meus pés no chão do nosso quarto. Pedi uma fralda e lá nos dirigimos ao carro. Já no carro, começo a sentir contrações, e estas iam e vinham de cinco em cinco minutos. 

Ao chegar ao hospital entrei numa sala de consultas onde me examinaram e disseram que já tinha 4cm de dilatação. Pediram para assinar uns dois papéis de responsabilização e que podiam ocorrer complicações, como por exemplo, morte. Paniquei ao ler aquilo! Mas, respirei fundo e mantive a calma. 

Fui encaminhada para uma sala de parto e o meu namorado juntou-se a mim pouco depois já todo vestido de azul. Ah, uma coisa importante, eles não dizem para pôr fraldas para a mãe na mala da sala de partos, mas metam! Porque eu quis outra e não tinha, pedi no hospital e são super grandes e incómodas. Se eu soubesse, tinha posto umas duas ou três nessa mala! 

Perguntaram se queríamos um parto assistido ou não e eu disse que queria com o mínimo de intervenção possível. Perguntaram-me se queria levar a epidural e disseram que devia levar enquanto ainda me conseguia manter quieta, que não me podia mexer quando estivesse a levá-la e por isso, pedi logo. A seguir disseram para eu ficar quieta e tentar dormir. Lembremo-nos que tinha um catéter numa mão, uma máquina a fazer bip onde estavam a monitorar a bebé e as contrações continuavam de 5 em 5 minutos… 

Deitei-me e porque tinha um sabor metálico na boca ofereceram-me um chupa e fiquei assim algum tempo. Tive vontade de urinar umas duas vezes antes de ela nascer, e como não podia sair dali…toma um pote de alumínio, e como não conseguia esvaziar completamente tiveram que me ajudar com uma algália. Fui sendo vigiada pelas enfermeiras que vinham ver de quantos centímetros estava de dilatação. 

Quando finalmente me disseram que podia fazer força, tinha que fazer força quando vinha a contração. E assim foi, comecei por fazer força na posição “de frango” e achava que gritar iria ajudar, mas não. Aliás apenas me ajudou a esquecer um pouco a dor que sentia com as minhas ancas a alargar. 

Nessa posição não estava a conseguir e passei para a posição de quatro apoios, em que me disseram para dançar um pouco com a barriga porque a bebé M se encontrava de lado. Ofereceram-me gelatina de pêssego porque estava há muitas horas sem comer. E aqui, eram já 4h da manhã do dia 10 de maio. 

Nas próximas 3h fiz força nessa posição, fiz de lado, e por fim fiz de cócoras. Esta última posição tornou-se a mais favorável para mim e para a bebé. Mas, após tantas horas a fazer força de 5 em 5 minutos, comecei a ficar sem forças e a revirar os olhos. O meu namorado percebeu que eu não ia aguentar muito mais e perguntou à enfermeira que estava connosco se não nos podiam ajudar. Ela falou na opção das ventosas e nós aceitámos. 

Neste momento. Neste exacto momento, aquela sala de parto virou sala de operações em menos de 2 segundos. Entraram umas 6 pessoas, entre 2 enfermeiras, 2 médicas, uma auxiliar e uma senhora da limpeza. A médica avaliou-me e disse que eu teria que fazer força para a bebé sair mais para ela conseguir pegar com a ventosa ou que então não ia conseguir puxar. Uma enfermeira que já se encontrava fora de serviço estava ao meu lado a dizer para respirar, que seria o último puxão e iria acabar tudo. 

Assim foi, dei o resto da força que tinha, e ela estava cá fora. Em cima de mim, a fazer beicinho e a fechar os olhos com tanta luz que havia naquela sala. Acabei por rasgar bastante de lado. Perguntei ao meu namorado se estava muito mau lá em baixo quando percebi que estava a ser cozida há quase 1h. Ele mentiu-me claro, para me acalmar, “não amor, é só uns pontinhos e já está.” As médicas ao vê-lo passar por trás delas e a dizer-me isto entraram um bocado em pânico a pensar que ele ia desmaiar, mas não. Ele teve ali ao meu lado o tempo todo, cortou o cordão umbilical e tomou conta de nós! 

A bebé M, nasceu dia 10 de maio, às 7h58 da manhã com 2,835kg, saudável e sem precisar de cuidados especiais à nascença. Não saiu de perto de mim um segundo.

Enquanto a vestiam, e antes de me começarem a cozer era necessário expulsar o saco amniótico. E eu pensei na minha ignorância que ele saia por ele, por assim dizer. Mas após tudo isto… também tive que dar um puxão para o expulsar do meu corpo. 

E contigo? Como foi a tua experiência? 


sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Estou noiva!!!


Olá queridos leitores!!!

Quando pensas que a tua vida vai acalmar no meio de tanta correria com um bebé de 3 meses, quando ainda estás a tentar gerir a tua vida como uma nova mamã e tentar criar rotinas, o inesperado acontece! 

Dia 21 de Agosto de 2024 entre as 22h e as 23h, fomos até à Ribeira do Porto para passear e beber um café, ou pelo menos, era o que eu pensava que ia acontecer. E, honestamente, não estava com muita vontade de ir. Estava cheia de sono e a reclamar o tempo todo a dizer que queria ir para casa. 

Antes acabámos por jantar sushi no restaurante Taste House em Matosinhos e que bem que nos soube! Mas, como a menina não queria comer ainda, ao estacionarmos no Porto, tive que lhe dar mama antes do passeio, ainda no carro. Quem tem filhos, entende esta parte!! 

Assim que tratámos da bebé M, lá fomos. Parámos na Ribeira do Porto para o que eu pensava que ia ser uma fotografia em família…mas, quando ele se ajoelha (eu “o que estás a fazer?”) e me mostra O ANEL (eu “an? O que é isso?) e ele me faz A PERGUNTA “Casas Comigo?” (eu abano com a cabeça “SIM, SIM, SIM!”)

E o que tive que me controlar…uma vez que tinha a menina no colo. Mas a presença dela, só tornou tudo ainda mais especial! 

E o cenário todo? As luzes? O luar? Meu deus 😲


E as meninas que estavam no banco ao lado e se aperceberam do pedido de casamento e começaram a abrir a boca de espanto e a sorrir e a bater palmas…não sei quem são, mas fez parte do momento e foi especial para mim a reação delas. 

Até aos próximos capítulos da saga “Histórias que Vivo” 😉



sábado, 10 de agosto de 2024

A primeira grande viagem da bebé M

 



Olá queridos leitores! Desta vez venho partilhar convosco os receios da viagem e as aventuras na estrada com um bebé de poucos meses. Mas antes, quero partilhar convosco, que hoje, dia 10 de Agosto, a bebé M fez 3 mesinhos. E por isso, como viemos ao Porto, fomos comemorar comendo uma ótima francesinha! (óbvio)

Agora esquecendo as gordíces, vamos ao que importa! Será possível que uma coisa tão pequenina tenha mais malas que eu e que o pai para carregar? E sacos? É um saco para fraldas e toalhitas (NUNCA são demais!!!), é um saco para produtos de banho, biberões, esterilizador, bomba de extração de leite… ah e não nos podemos esquecer, do parque, do ninho, da mantinha, de resguardos…quem é mãe sabe para que são os resguardos! Aquelas surpresas que nos fazem antes do banho, após o banho, a meio da muda da fralda, sei lá… E óbvio Ben-U-Ron (porque nunca se sabe!!)

E a viagem na autoestrada? É que até agora as viagens têm sido só com o pai a conduzir (e aqui também foi) e para sítios relativamente perto. Agora vir do centro do país até ao Porto… Apesar de termos saído às 7 da manhã, apanhámos trânsito, camiões por todo o lado e sinceramente houve momentos que temi tanto ter um acidente (apesar de confiar na condução do meu homem a 100%) agarrei na mão da minha filha e chorei! Chorei mesmo! 

O importante é que chegámos bem! Mas sim, chorei quando já estava em casa a dar mama à bebé M, mas desta vez, porque finalmente já cá estávamos e estávamos bem! 

Ainda assim, a 300m do nosso destino ainda fomos mandados parar por uma operação STOP pela policia. Viram os documentos, perguntaram para onde íamos e o que estávamos cá a fazer, e mandaram-nos à nossa vida. 

E a bebé M como é que se portou no meio disto tudo? Foram quase três horas em que não houve menina. Dormiu a viagem todinha! Não foi nada com ela. Mas eu e o pai, trememos um bocadinho. E convosco? Também é assim? 

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Bem-vinda à maternidade

 


Olá queridos leitores! Vocês ainda não sabem, mas eu, sim eu, Marta Fernandes, fui mãe dia 10 de Maio de 2024. A bebé M nasceu por volta das 7:58 da manhã. Para uma mulher como eu, que nunca se viu a ser mãe e sempre pensou que nunca iria querer ser mãe, aos 30 anos, posso dizer que o sou. E mais! Não me arrependo nadinha! 

Claro que há uns dias melhores e outros piores, desde o número dois que vai do rabo até às costas e chega a sujar até a minha roupa, desde as mamadas longas que se seguem de um bolsar gigante e tenho que mudar novamente de roupa, aos sorrisos enormes de madrugada…e o espernear de uma menina que só quer o colo da mamã. 

Isto de ter um filho e logo a seguir ter que lidar com um corpo que nos parece completamente estranho, desde o leite que nos escorre das mamas, desde um líquido estranho que nos escorre pelas pernas a baixo, desde os pontos que não nos deixam sentar sem doer horrores, desde as desafiantes idas à casa de banho e o medo de fazer o número dois, para não rebentar com os pontos que nos deram tão cuidadosamente…

 E a barriga? Essa que até podia ser lisa antes, parece uma bola de gordura que nunca mais desaparece. No hospital, dizem-nos para deitar de barriga para baixo, mas a sensação que eu tinha era de ter uma gelatina no lugar da barriga e as entranhas a espalmar quando esta ficava em contacto com a cama. 

Mas no meio disto tudo, olhamos para o lado, vê-mos o nosso filho, perfeitinho, e pensamos: “como raio é que eu fiz isto?”, “é tão linda”! E tudo valeu a pena!

A verdade é que agora, passado quase 3 meses do nascimento da bebé M, já praticamente que não me recordo das contrações de cinco em cinco minutos, das posições todas que experimentei para a trazer ao mundo, do sabor da gelatina que comi entre contrações, das dores ao sentir as ancas expandirem durante as mesmas, nem da força que tive que fazer para ajudarem a tirá-la com a ventosa.

Afinal a maternidade é tudo o que me disseram, desafiante, cansativa, mas, vale muito a pena! 

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Dilemas de Português

 


Há uns anos atrás quando estava eu a estudar na Universidade do Porto, numa aula de fonética, o professor pediu à turma que lhe indicasse sinónimos da palavra “afia”. Á medida que os alunos iam dizendo, ele ia escrevendo no quadro. Apareceram nomes como “afia”, “apara-lápis”, “aguça”, “apara” e por aí em diante… Entretanto, como ainda não tinha visto a palavra que eu sabia que significava a mesma coisa e eu sempre disse, porque sou de Leiria, pensei que a minha sugestão ia ser bem-vinda. Ponho o dedo no ar, com orgulho de poder participar e dizer uma palavra que ninguém disse ainda. O professor passa-me a palavra e digo “AFIADEIRA”. Mas o que saiu da boca do professor surpreendeu-me: “Oh menina, essa palavra já não se usa nos dias de hoje.” 

Engraçado que se alguém vier a Leiria e pedir uma aguça, eu tenho a certeza que iram levar com aquele olhar trinta e três que se interroga “O que raio estás para aí a dizer?”, mas pronto, tudo bem. 

Ainda assim, o professor colocou a palavra no quadro. Foi batalha meia ganha. Pelo menos assim o considerei. 


Curiosidades Fascinantes sobre Dan Brown que talvez não conheças

Quando falamos de thrillers eletrizantes que misturam história, arte, religião e ciência , o nome Dan Brown vem imediatamente à mente. O aut...