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terça-feira, 16 de setembro de 2025

A Rotina de Escrita de Dan Brown: o que podemos aprender com o mestre dos thrillers

Dan Brown fotografia

Se há autor que consegue transformar mistérios, códigos secretos e perseguições eletrizantes em best-sellers mundiais, esse autor é Dan Brown. O criador de O Código Da Vinci e Anjos e Demónios não se tornou um dos escritores mais vendidos do planeta por acaso — a sua rotina de escrita disciplinada é parte fundamental do sucesso. 

Mas como será que ele organiza os seus dias? Vamos espreitar os bastidores da mente de Dan Brown (sem precisar de resolver enigmas numa igreja medieval).

1. O despertar às 4 da manhã 

Sim, leste bem. Enquanto a maior parte de nós está a sonhar, Dan Brown já está de pé e a escrever. O autor acredita que o silêncio da madrugada é perfeito para a criatividade, porque o mundo ainda não acordou para o caos dos emails, redes sociais e reuniões. 

Dica prática: talvez não precises de acordar às 04h00, mas reservar um horário fixo e silencioso para escrever pode ser transformador. 

2. Sessões de 60 minutos com…abdominais!

Depois de uma hora intensa de escrita, Brown levanta-se e faz alongamentos ou exercícios físicos, muitas vezes abdominais. Para ele, o corpo ativo mantém a mente desperta.

Se passas horas sentado a escrever, levanta-te de vez em quando. A tua criatividade agradece (e as tuas costas também). 

3. O ritual da ampulheta

Nada de cronómetros digitais: Dan Brown usa uma ampulheta de uma hora. Quando a areia termina, ele sabe que esta na altura de se mexer e recomeçar. É uma espécie de Pomodoro vintage — com mais estilo. 

Podes adotar a técnica com uma ampulheta real ou com um temporizador no telemóvel. O importante é criar pausas.

4. O poder da disciplina

Brown não acredita em inspiração que “cai do céu”. Para ele, escrever é trabalho diário. Senta-se sempre à mesma hora, todos os dias, e trata a escrita como qualquer outra profissão. 

A consistência é a chave: escrever um pouco todos os dias é melhor do que esperar pelo momento perfeito.

5. Uma rotina quase monástica

Nada de música, nada de distrações digitais. Brown escreve em silêncio absoluto, focado apenas nas palavras. O objetivo? Criar histórias que parecem autênticos quebra-cabeças, mas que fluem com naturalidade.

Experimenta desligar o Wi-Fi durante a escrita. Vais ver que a produtividade dispara.

O que podemos aprender com Dan Brown?

A rotina de Dan Brown mostra-nos que disciplina, consistência e pequenos rituais são tão importantes quanto talento. Claro que nem todos precisamos de madrugar como ele, mas incorporar hábitos como pausas regulares, horários fixos e foco pode fazer toda a diferença. 

E quem sabe? Talvez o próximo thriller de sucesso esteja escondido no teu bloco de notas. 

Palavras-chave: rotina de escrita Dan Brown, hábitos de escritores famosos, como escreve Dan Brown, dicas de escrita para iniciantes 

 

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Rotina de escrita de James Patterson

James Patterson

 A rotina de escrita de James Patterson é conhecida por ser extremamente disciplinada, simples e prática — o foco dele é escrever com eficiência, não romantizar o processo. Eis os pontos principais da rotina dele:

Como é a rotina de James Patterson:

  • Horário de Escrita: escreve todas as manhãs, geralmente começando cedo, por volta das 5h30 ou 6h da manhã.
  • Escreve à mão: usa blocos grandes de papel em vez de computador. Gosta da sensação física da escrita.
  • Curta duração: não passa o dia inteiro a escrever; normalmente escreve algumas horas pela manhã e depois faz outras atividades durante o dia. 
  • Objetivo diário: preocupa-se mais com número de páginas do que com horas. Muitas vezes escreve 10 páginas por dia durante a fase de rascunho.
  • Planeamento antes de tudo: faz um outline extremamente detalhado antes de começar a escrever o livro. Os outlines chegam a ter 50-80 páginas, com cada capítulo já descrito.
  • Revisões frequentes: Patterson é obsessivo com revisão. Reescreve várias vezes até ficar satisfeito. 
  • Trabalho em equipa: muitas obras são coescritas. Ele cria o esqueleto da história e coautores desenvolvem cenas, depois Patterson revê tudo.

Filosofia:

  • Foco em histórias rápidas, envolventes, com capítulos curtos para manter o ritmo. 
  • Trabalha com a ideia de “escrever para o leitor comum”, evitando complicações desnecessárias.
E tu? Já sabias isto sobre James Patterson? Como é a tua rotina de escrita?

Sabe mais sobre o autor aqui:

sexta-feira, 4 de julho de 2025

A Rotina de Escrita de Cormac McCarthy: O Que Podemos Aprender com o Mestre da Narrativa Minimalista

 

Foto do autor Cormac McCarthy

Cormac McCarthy é conhecido pelos seus romances intensos, diálogos crus e estilo minimalista. Autor de obras como A Estrada e Meridiano de Sangue, McCarthy deixou uma marca profunda na literatura mundial. Mas como era, afinal, a rotina de escrita deste gigante literário?

Hoje, no Caneta da Fénix, revelamos hábitos e lições que qualquer aspirante a escritor pode aplicar no seu próprio processo criativo.

Quem foi Cormac McCarthy?

Cormac McCarthy (1933-2023) foi um dos escritores mais respeitados da literatura contemporânea. Ganhou o Prémio Pulitzer e o National Book Award, com romances que exploram os limites da condição humana, muitas vezes em cenário áridos e pós-apocalípticos. 

Mas McCarthy não era um autor de entrevistas e eventos literários. Preferia o anonimato, o silêncio…e a disciplina. 

A Rotina de Escrita da Cormac McCarthy 

1. Simplicidade Radical

McCarthy era conhecido por viver com muito pouco. Durante anos, escreveu em quartos alugados ou motéis baratos, afastado do mundo. Segundo ele, “quanto menos coisas tiveres, menos distrações tens”. 

2. Escrever Todos os Dias — Sem Exceções 

Embora evitasse horários rígidos, McCarthy dedicava várias horas por dia à escrita, isolado, com foco total. Acreditava que a constância era mais importante do que a inspiração súbita. 

3. Desapego ao Fracasso

McCarthy demorou anos até ser reconhecido. Vivia com pouco dinheiro, mas continuava a escrever. Acreditava que o fracasso faz parte do percurso e que os verdadeiros escritores não escrevem para aplausos, mas por necessidade interior. 

4. Reescrever é Essencial 

Embora o seu estilo pareça simples, McCarthy era obsessivo na revisão. Cortava excessos, reescrevia diálogos, polia cada frase ao essencial. 

O Que Podemos Aprender com Cormac McCarthy

✔Menos distrações, mais escrita

✔Disciplina diária, mesmo sem inspiração 

✔Aceitar o fracasso como parte do caminho

✔Reescrever é onde a verdadeira escrita acontece

Cormac McCarthy provou que escrever não precisa de glamour, apenas de disciplina e paixão. E tu, já começaste a tua rotina de escrita? Partilha nos comentários ou junta-te à comunidade Caneta da Fénix para dicas, inspiração e ferramentas práticas. 

sexta-feira, 20 de junho de 2025

5 Estratégias Realistas para Quem Quer Criar uma Rotina de Escrita com Pouco Tempo

Don’t let them stop you

 Se sentes que não tens tempo para escrever, não estás sozinha(o). Entre trabalho, casa, compromissos, a escrita acaba por ser deixada para “quando houver tempo”. O problema? Esse tempo raramente aparece. Mas e se te dissesse que é possível escrever todos os dias — mesmo com uma agenda cheia?

Neste post, partilho contigo 5 estratégias realistas para criares uma rotina de escrita consistente, mesmo com pouco tempo disponível. 

1. Estabelece um Mini-Hábito de Escrita

Começa com metas ridicularmente pequenas: 5 minutos ou 50 palavras por dia. O mais importante é criar consistência, não quantidade. Com o tempo, o hábito torna-se automático e fácil de expandir. 

Dica extra: Usa ferramentas como Scrivener ou Notion para registares o teu progresso

2. Escreve nas Margens do Teu Dia 

Não precisas de uma hora livre para escrever. Aproveita:

  • O tempo do café da manhã
  • A espera no transporte público
  • 10 minutos antes de dormir
Escrever é mais sobre presença e intenção do que sobre tempo absoluto.

3. Define uma Prioridade Clara por Semana

Em vez de tentares escrever capítulos inteiros, foca-te numa meta pequena e específica por semana: um diálogo, uma cena ou o perfil de uma personagem. 

🎯Micro-metas reduzem o bloqueio criativo e aumentam a produtividade. 

4. Cria um Ritual Rápido de Escrita

Acende uma vela, coloca uma música instrumental ou faz chá antes de escrever. Esse pequeno ritual sinaliza ao teu cérebro: “É hora de escrever”.

5. Protege o Teu Tempo Criativo

Mesmo que seja só 10 minutos, trata esse tempo como sagrado. Desliga notificações, fecha o email e deixa que todos à tua volta saibam: esse é o teu momento de criação. 

Não precisas de horas livres. Precisas de um sistema simples, adaptado ao teu ritmo. A rotina de escrita começa com um compromisso interior e contrói-se passo a passo. 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

A Rotina de Escrita de George R.R. Martin: Segredos do Autor de A Guerra dos Tronos

Rotina de escrita de George R.R. Martin

Se és fã de A Guerra dos Tronos ou da série literária As Crónicas de Gelo e Fogo, certamente já te perguntaste como George R.R. Martin cria universos tão complexos e personagens tão marcantes. Conhecido tanto pela sua genialidade quanto pela demora em lançar novos livros, Martin tem uma rotina de escrita peculiar que intriga leitores e aspirantes a escritores em todo o mundo. 

Neste artigo, vamos explorar como é o processo criativo de George R.R. Martin, que hábitos ele cultiva no seu dia a dia e o que podemos aprender com a sua forma de escrever. 

A Divisão Entre o “Jardineiro” e o “Arquiteto”

Martin divide os escritores em dois tipos: arquitetos e jardineiros. Ele próprio considera-se um jardineiro - alguém que planta ideias e vai desenvolvendo a história à medida que escreve, sem necessariamente seguir um plano rígido. 

“Os jardineiros plantam uma semente e deixam a história crescer organicamente.” - George R.R. Martin

Este método, embora menos previsível, permite um maior espaço para a criatividade e para reviravoltas surpreendentes, como as que vemos constantemente nos seus livros. 

O Espaço de Escrita de George R.R. Martin

Ao contrário do que se possa imaginar, George R.R. Martin não usa softwares de escrita mais modernos. Ele escreve os seus livros numa máquina antiga chamada WordStar 4.0, num computador DOS dos anos 80. 

Segundo o autor, esta ferramenta evita distrações e ajuda-o a manter o foco. Num mundo onde notificações e redes sociais interrompem constantemente o processo criativo, o minimalismo do seu método é surpreendentemente eficaz. 

Horário de Escrita

Martin é um notívago. Costuma escrever durante a noite, quando a casa está silenciosa e a mente pode divagar sem interrupções. Embora ele não siga horários fixos, tende a trabalhar melhor entre o fim da tarde e o início da madrugada. 

A sua produtividade varia - há dias em que escreve várias páginas e outros em que passa horas a pensar num único parágrafo. Para ele, qualidade vem antes de quantidade. 

A Disciplina (ou Falta Dela)

Martin já admitiu que luta com prazos. O longo intervalo entre os livros da série As Crónicas de Gelo e Fogo é frequentemente alvo de piadas na internet, mas reflete um perfeccionismo rigoroso.

Apesar de não ser o exemplo mais tradicional da disciplina, a sua dedicação à profundidade dos personagens e à construção do mundo mostra que cada palavra é cuidadosamente escolhida. 

O que podemos aprender com George R.R. Martin?

Se és escritor ou pretendes entrar no mundo da escrita criativa, aqui ficam algumas lições valiosas da rotina de Martin:

  • Encontra o teu próprio processo: Não há uma fórmula mágica. O que funciona para uns pode não funcionar para outros.
  • Aceita o caos criativo: O planeamento é útil, mas deixar espaço para a improvisação pode tornar a história mais rica.
  • Elimina distrações: Ferramentas simples ou mesmo antigas podem ser aliadas poderosas na concentração. 
  • Respeita o teu ritmo: Nem todos escrevem 5.000 palavras por dia - e está tudo bem. 
George R.R. Martin é um escritor único, cuja rotina reflete tanto o seu génio quanto os desafios da criação literária. A sua abordagem “jardineira”, o uso de tecnologia retro e a preferência pelas noites silenciosas são elementos que, embora incomuns, resultaram numa das sagas mais épicas da literatura moderna. 

Queres melhorar a tua própria escrita? Experimenta adaptar algumas dessas estratégias à tua rotina! 

terça-feira, 6 de maio de 2025

A Rotina de Escrita de Raymond Carver: Como o Mestre do Conto Criava as Suas Histórias

 

Raymond Carver gerado pela IA

Raymond Carver é um dos maiores nomes da literatura norte-americana, conhecido pelos seus contos concisos e intensos. A sua escrita direta e carregada de emoção revolucionou a ficção curta, tornando-o uma referência do realismo sujo (dirty realism). Mas como era a rotina de escrita de Raymond Carver? Descobre os hábitos deste mestre da literatura!

1. Escrever de Manhã, Antes que o Mundo Acorde

Carver era um escritor matinal. Ele acreditava que o melhor momento para escrever era logo cedo, quando a mente ainda estava fresca e sem distrações. Muitas vezes, começava a trabalhar ao nascer do sol, garantindo algumas horas de escrita ininterrupta. 

2. Simplicidade e Disciplina

A sua abordagem à escrita era simples: trabalhar todos os dias, mesmo que fosse apenas um pouco. Ele não esperava pela inspiração, pois acreditava que a disciplina era essencial para um escritor. Assim, mantinha uma rotina regular, escrevendo e revisando constantemente. 

3. O Silêncio Como Aliado

Para Carver, o ambiente de escrita era fundamental. Ele precisava de silêncio absoluto para se concentrar. Evitava distrações e procurava um espaço onde pudesse mergulhar completamente na sua criação literária.

4. Um Passado de Escrita em Meio ao Caos

Antes de se estabelecer como escritor, Carver viveu anos difíceis, equilibrando múltiplos empregos e responsabilidades familiares. Muitas vezes, escrevia nos intervalos entre o trabalho e a vida doméstica, aproveitando qualquer momento livre para anotar ideias e desenvolver histórias.

5. A Importância da Revisão 

Carver era extremamente exigente consigo mesmo. Ele acreditava que a verdadeira escrita acontecia na revisão. Reescrevia os seus contos inúmeras vezes, cortando palavras e lapidando cada frase até alcançar a máxima eficiência narrativa.

6. O Abandono do Álcool e a Transformação Criativa

Durante anos, Carver lutou contra o alcoolismo, o que afetou tanto a sua vida pessoal quanto a sua escrita. Quando decidiu parar de beber, em 1977, a sua produtividade aumentou significativamente, levando-o a criar algumas das suas obras mais marcantes. 

Raymond Carver provou que a escrita não depende apenas de talento, mas também de disciplina, dedicação e persistência. A sua rotina minimalista, focada na revisão e na simplicidade, ajudou a moldar um estilo que continua a inspirar escritores até hoje. 

Gostaste deste artigo? Partilha e comenta qual o conto de Raymond Carver que mais te marcou! 

sexta-feira, 4 de abril de 2025

A Rotina de Escrita de Terry Pratchett: Como o Mestre do Humor Fantástico Criava Seus Livros

Terry Pratchett gerado pela IA

 Terry Pratchett, o brilhante autor da série Discworld, foi um dos escritores mais prolíficos da literatura fantástica. Com uma carreira marcada por um humor afiado e uma criatividade inesgotável, ele escreveu mais de 40 livros e conquistou milhões de leitores em todo o mundo. Mas como ele conseguia manter uma produção tão impressionante? Vamos explorar a rotina de escrita de Terry Pratchett e descobrir os seus segredos!

1. Escrever Todos os Dias Como Um Trabalho

Pratchett levava a escrita muito a sério e tratava-a como um trabalho de escritório. Ele escrevia diariamente, começando de manhã e continuando até a tarde. Esta disciplina foi fundamental para manter o ritmo de publicação constante ao longo dos anos. 

2. Meta de Palavras Ambiciosa

Uma das suas regras de ouro era manter uma meta diária de 4000 palavras. Esse compromisso permitia-lhe completar os seus livros de forma relativamente rápida, sem comprometer a qualidade do conteúdo.

3. Ferramentas de Escrita

Nos primeiros anos, Pratchett usava máquinas de escrever e escrevia algumas partes à mão. Com o tempo, adotou o uso de computadores e processadores de texto, facilitando a edição e revisão contínua do seu trabalho.

4. Revisão Contínua

Ao contrário de muitos escritores que escrevem um rascunho e depois revisam, Pratchett preferia um método de edição contínua. Enquanto escrevia, já ia ajustando e aprimorando o texto, garantindo que a história fluísse melhor. 

5. Ambiente de Escrita Inspirador

O seu escritório era repleto de livros e objetos curiosos, criando um espaço criativo e estimulante. Além disso, ele ouvia música clássica enquanto escrevia, o que o ajudava a manter a concentração. 

6. O Humor Como Ferramenta de Observação 

Terry Pratchett não escrevia apenas fantasia; ele satirizava o mundo real. As suas histórias eram recheadas de referências à sociedade, política e história, mostrando como um escritor atento ao que acontece à sua volta pode criar narrativas ricas e envolventes. 

7. Persistência Mesmo Perante Dificuldades

Mesmo depois de ser diagnosticado com Alzheimer precoce, Pratchett continuou a escrever. Quando a digitação se tornou difícil, recorreu a softwares de reconhecimento de voz, mostrando uma dedicação inabalável à sua arte. 

A rotina de escrita de Terry Pratchett ensina-nos que disciplina, criatividade e humor são ingredientes essenciais para um escritor de sucesso. Se queres melhorar a tua produtividade na escrita, inspirar-te no método deste mestre de fantasia pode ser um excelente começo!

Gostaste deste artigo? Partilha e deixa o teu comentário sobre qual destas práticas mais te inspira!

sexta-feira, 7 de março de 2025

Rotina de escrita de Amanda Gorman

mesa com um computador, óculos, cadernos e tres aboboras

 Amanda Gorman é uma poetisa que ficou mundialmente conhecida após a sua performance na posse de Joe Biden em 2021. A rotina de escrita de Amanda Gorman envolve muita disciplina, inspiração e hábitos específicos para estimular a sua criatividade. Embora, a poetisa não partilhe todos os detalhes da sua rotina diária, algumas informações sobre o seu processo criativo já foram reveladas em entrevistas. 

1. Escrita Matinal e Noturna

Gorman costuma escrever tanto de manhã quanto durante a noite. Ela acredita que a escrita logo ao acordar permite que as ideias fluam sem tantas interferências, enquanto a escrita noturna pode ser mais reflexiva.

2. Leitura como combustível para a escrita

Lê muito e acredita que isso nutre a sua criatividade. Entre as suas influências estão Maya Angelou, Toni Morrison e Lin-Manuel Miranda.

3. Uso de música para inspiração 

Gorman gosta de ouvir música enquanto escreve, principalmente sons instrumentais, para ajudar na fluidez dos versos.

4. Técnicas de recitação para revisão 

Como poetisa e performer, ela lê os seus poemas em voz alta repetidamente para testar o ritmo e a sonoridade das palavras. 

5. Cadernos físicos e tecnologia

Ela gosta de anotar ideias à mão, mas também usa dispositivos digitais para registar pensamentos e revisões.

6. Rotina disciplinada, mas flexível 

Embora tenha momentos fixos para escrever, Gorman permite que a sua criatividade flua naturalmente e não força a escrita quando sente bloqueio.

7. Afirmações positivas e mindset

Gorman acredita no poder da mente e usa afirmações para fortalecer sua confiança como escritora.

8. Conexão com temas sociais e históricos 

A sua escrita é profundamente conectada a questões de justiça social, identidade e história, e ela passa tempo a pesquisar sobre os temas antes de escrever.


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Rotina de escrita de Chuck Palahniuk

 

Mesa com um computador e um bloco de notas

Chuck Palahniuk é conhecido pelos seus livros intensos e de estilo único como o Clube da Luta. O autor adota uma abordagem metódica e disciplinada na sua rotina de escrita. Palahniuk compartilhou alguns detalhes de como organiza a sua prática criativa:

Escrita consistente:

Palahniuk valoriza a consistência. Escreve diariamente, acreditando que a prática contínua é essencial para desenvolver habilidades e explorar novas ideias. 

Blocos de escrita longos:

Prefere escrever por períodos mais longos, entrando profundamente no fluxo criativo. Durante esses períodos, o autor evita distrações e concentra-se completamente no texto. 

Revisões rigorosas:

Palahniuk é conhecido por revisar os seus textos muitas vezes antes de considerar o trabalho concluído. Acredita que a reescrita é onde a verdadeira magia acontece, ajustando o tom, ritmo e impacto emocional das suas histórias. 

Inspirado pela oralidade:

Chuck Palahniuk lê frequentemente as suas histórias em voz alta para garantir que soem naturais e envolventes. Isso também ajuda a identificar problemas no ritmo e na estrutura narrativa. 

Anotações em cadernos:

Palahniuk mantém cadernos para registar ideias, frases ou diálogos interessantes. O autor usa essas anotações como ponto de partida ou inspiração para os seus textos. 

Escrita em viagens:

Palahniuk gosta de escrever enquanto viaja, pois acredita que sair da sua zona de conforto proporciona novas perspectivas e ideias para as suas histórias. 

Estruturas bem planeadas: 

Antes de começar a escrever, o autor planeia cuidadosamente a estrutura das suas historias. Isso ajuda-o a criar narrativas coesas e com reviravoltas marcantes, o que é característico do seu estilo. 

Trabalho noturno: 

Palahniuk escreve muitas vezes durante a noite, especialmente quando a casa está mais silenciosa, permitindo um maior foco e criatividade. 


sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Rotina de escrita de Haruki Murakami

 

Cadernos e computador numa sessão de escrita

Haruki Muramaki é conhecido por ser disciplinado e consistente na sua escrita, características que o autor considera necessárias para o seu processo criativo. A sua rotina combina hábitos rigorosos de escrita com atividade física e momentos de instrospecção. 

A rotina de escrita de Haruki Murakami consiste em:

Acordar cedo: costuma começar o dia por volta das 4 horas da manhã.

Escrita matinal: escreve entre 4 a 5 horas ininterruptamente, sempre no mesmo horário, de forma a manter a mente afiada e criar um ritmo.

Atividade física: após a escrita, o autor pratica corrida ou natação. Murakami é um maratonista dedicado e acredita que o exercício físico ajuda a manter a sua energia e clareza mental. 

Leitura e música: no restante do dia, Murakami dedica tempo à leitura e à audição de música, duas paixões que o inspiram e ajudam a refinar a sua escrita. 

Dormir cedo: Murakami vai para a cama por volta das 21 horas, de forma a garantir um sono reparador e a sustentar a sua rotina. 

Este autor compara a escrita de um romance a um trabalho físico exigente, afirmando que é necessário tanto esforço mental quanto resistência física. A repetição diária e a simplicidade da sua rotina ajudam-no a mergulhar no universo das suas histórias sem distrações. 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Rotina de escrita: Stephen King

Pessoa a ler com um cafe na mão

 Stephen King é conhecido pela sua produtividade impressionante e disciplina. King segue uma rotina consistente que combina trabalho duro com uma abordagem prática. Estes são os principais elementos da sua rotina de escrita:

1. Escrita Diária

- Meta de palavras: King escreve cerca de 2.000 palavras por dia, o que equivale mais ou menos a cerca de 10 páginas.

- Horário fixo: o autor normalmente começa a escrever todas as manhãs por volta das 8h e trabalha até terminar a sua meta diária, o que pode levar cerca de 3 a 5 horas. 

2. Ambiente

Stephen King dá muita importância a um local de trabalho tranquilo e sem distrações. Este autor prefere um espaço com uma porta fechada para o ajudar a concentrar. 

3. Consistência 

O autor Stephen King escreve sete dias por semana, incluindo feriados, porque acredita que a consistência é essencial para manter o fluxo criativo.

4. Reescrita e Revisão 

Após terminar o primeiro rascunho, King recomenda deixar o texto de lado por pelo menos seis semanas antes de revisá-lo. Isso permite que o autor veja a obra com “novos olhos”. 

5. Leitura

Stephen King lê todos os dias, considerando a leitura uma parte essencial do desenvolvimento como escritor. Ele lê de tudo. Desde livros de ficção, não ficção e até géneros que não são do seu interesse imediato. 

6. Prioridade para a Criatividade

Durante o período de escrita, King evita distrações, como redes sociais ou telefonemas. Ele considera esse tempo sagrado. 

Filosofia de Escrita

No seu livro Sobre a Escrita: A Arte em Memórias (On Writing: A Memoir of the Craft), King compara a escrita a escavar fósseis: o trabalho do escritor é “descobrir” a história, em vez de criá-la do nada. 

O autor acredita também no poder da simplicidade. King sugere evitar adjetivos e advérbios desnecessários e manter uma narrativa clara e direta. 

Esta rotina reflete a importância de criar hábitos sólidos, consistência e foco para escritores que desejam alcançar produtividade e qualidade nas suas obras. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Rotina de Escrita: Neil Gaiman

 

Pessoa a ler um livro e com um café na mão
Neil Gaiman é conhecido pela sua disciplina e criatividade, mas a sua rotina de escrita não segue uma estrutura rígida. Em várias entrevistas ele compartilhou alguns detalhes sobre como organiza o seu trabalho criativo, valorizando a flexibilidade e o respeito pelo próprio processo criativo. Aqui estão alguns pontos principais da rotina de escrita de Neil Gaiman:

1. Local e Ambiente de Escrita:

Gaiman prefere escrever em lugares onde se possa concentrar profundamente. Ele mencionou que gosta de escrever à mão em cadernos, especialmente quando está começando um novo projeto, pois isso o ajuda a evitar distrações e a se conectar mais com o fluxo de ideias. Em fases mais avançadas, ele costuma passar o seu trabalho para o computador. 

2. Produtividade com Metas de Tempo: 

Em vez de metas de palavras, Gaiman estabelece metas de tempo. Ele se compromete a escrever por um certo período todos os dias. Durante esse tempo, ele não precisa obrigatoriamente produzir muito, mas precisa permanecer nesse “estado” de escrita, seja para criar, revisar ou pensar na história. Ou seja, durante esse período Gaiman apenas tem permissão para escrever, se não for para escrever então não faz nada. 

3. Escrita Regular e Constante:

Neil Gaiman acredita na importância de escrever todos os dias para manter o fluxo de ideias e a consistência. Mesmo que seja por um curto período, ele tenta escrever ou trabalhar em alguma etapa de criação. Valoriza a continuidade e evita longas pausas, pois considera que isso o ajuda a manter o projeto “vivo” na mente. 

4. Evitar o perfeccionismo no primeiro rascunho:

Como muitos escritores, Gaiman evita tentar fazer um primeiro rascunho perfeito. Ele enfatiza a importância de completar a primeira versão, mesmo com imperfeições, antes de começar a refinar a história. Neil Gaiman acredita que é mais fácil melhorar uma ideia depois que ela está completa do que travar o processo ao tentar aperfeiçoar cada detalhe logo no início. 

5. Inspiração para contar histórias:

Para Neil Gaiman, a escrita é uma forma de entretenimento, e por isso ele costuma imaginar que está contando uma história para alguém específico. Essa abordagem ajuda-o a pensar no fluxo da narrativa e a criar uma conexão com o leitor, tornando todo o processo mais envolvente. 

6. Paciência e Respeito pelo Processo:

Gaiman respeita o tempo que cada história exige para ser contada e evita forçar o ritmo. Ele acredita que algumas ideias precisam “maturar” antes de serem exploradas por completo, e por isso trabalha de forma intuitiva, respeitando o seu próprio processo criativo. 

Embora Neil Gaiman tenha uma rotina, há uma flexibilidade que permite ao processo criativo fluir naturalmente, sem pressão excessiva. Para Gaiman, o compromisso com a escrita diária e o respeito ao próprio ritmo são as chaves para se manter produtivo e inspirado. 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Rotina de escrita: Anne Rice


 Anne Rice, autora de “Entrevista com o Vampiro”, é a rainha do gótico moderno, com uma rotina de escrita que beirava o sobrenatural! Primeiro nada de café de manhã com a luz do sol! A sua jornada criativa começava quando o resto do mundo já estava preparado para dormir. Rice mergulhava na escuridão e escrevia - perfeita para evocar os seus vampiros e seres misteriosos! Era como se as sombras da noite dessem a ela uma energia secreta, transformando a quietude em pura inspiração. 

Rice podia passar horas e horas a escrever, e quando digo horas…falo HORAS! Anne escrevia como se os seus personagens a possuíssem, ficando até, por vezes, doze horas em frente ao teclado, sem parar para respirar (ou comer…ou dormir!) Mas nada de rascunhos curtos e polidos na primeira tentativa! Não, senhor! Anne acreditava em despejar todas as suas ideias na página, sem freios. E o resultado? Manuscritos gigantescos, quase imortais como os seus vampiros, que depois passavam por refinamentos. 

E o melhor de tudo? Anne era tão apaixonada pelos seus personagens que, quando mergulhava de volta nas suas séries - como “As Crónicas Vampirescas” - parecia que ela estava a rever velhos amigos (mortos-vivos, mas ainda assim, amigos!). A intensidade emocional de Rice era palpável, cada palavra tinha peso, como se estivesse a derramar a sua própria alma no papel! 

E assim, com noites longas, café escuro, e uma pitada de mistério, Anne Rice transforma o mundo sombrio em pura literatura…e ainda faz por parecer que é tudo uma questão de magia! 

Ainda que a sua rotina noturna tenha sido alterada com o nascimento do seu filho, Rice continuou a sua magia durante os sonhos do seu filho.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Rotina de escrita: Mark Haddon


 Muitos grandes autores da nossa atualidade, têm rotinas de escrita. E esta crónica serve para conhecermos algumas delas. Hoje, viemos conhecer a rotina de escrita do autor deste mês: Mark Haddon.

A rotina de escrita do autor de “O Estranho Caso do Cão Morto” é bastante estruturada, mas também flexível. Como vimos no “Destaques do Autor: Mark Haddon” , o autor é conhecido por ser disciplinado. No entanto, a sua abordagem ao trabalho é influenciada pelo projecto que está a desenvolver. 

1. Horário de Trabalho:

Geralmente escreve durante o dia, começando de manhã e trabalhando até ao início da tarde. Valoriza a manhã para o trabalho mais criativo e intenso, uma vez que considera que esse é o momento em que a sua mente está mais fresca.

2. Disciplina e Flexibilidade

Embora tenha uma rotina disciplinada, Haddon é também flexível. Acredita na importância de se dar tempo para refletir e não tem medo de fazer pausas quando necessário. Se estiver a passar por um bloqueio criativo, o autor permite-se afastar da escrita para fazer outra coisa, como caminhar ou atividades que não estejam relacionadas ao trabalho.

3. Escrita Longhand:

Por vezes o autor prefere escrever à mão em vez de usar um computador, especialmente no estágio inicial do seu processo criativo. Isto permite-lhe pensar de forma mais clara e menos interrompida. 

4. Revisão e Reescrita: 

Haddon é muito dedicado ao seu processo de revisão. O autor passa muito tempo reescrevendo e polindo o seu trabalho. É inclusive muito comum que o autor revise um texto inúmeras vezes antes de considerar que está finalizado. 

5. Influências e Inspirações: 

Haddon busca inspiração de diversas fontes, incluindo literatura, artes visuais e experiências pessoais. Valoriza ainda a importância de estar aberto a novas ideias e influências, o que acaba muitas vezes por enriquecer a sua escrita.

6. Equilíbrio Vida-Trabalho:

O autor esforça-se por não deixar que a escrita domine completamente a sua vida, procurando sempre reservar tempo para a família, amigos e outras atividades que lhe tragam prazer. 

Em suma, Mark Haddon combina disciplina e flexibilidade na sua rotina e dá uma forte ênfase na revisão e na qualidade do seu trabalho final. 


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Quando falamos de thrillers eletrizantes que misturam história, arte, religião e ciência , o nome Dan Brown vem imediatamente à mente. O aut...