Mostrar mensagens com a etiqueta Destaques do autor. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Destaques do autor. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Curiosidades Fascinantes sobre Dan Brown que talvez não conheças

Curiosidades de Dan Brown

Quando falamos de thrillers eletrizantes que misturam história, arte, religião e ciência, o nome Dan Brown vem imediatamente à mente. O autor de best-sellers como O Código Da Vinci e Anjos e Demónios já vendeu mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo e continua a intrigar leitores com mistérios que parecem ganhar vida. Mas, para além dos enigmas das suas obras, a vida de Dan Brown também guarda curiosidades surpreendentes. 

1. Um passado ligado à música

Antes de se tornar escritor, Dan Brown sonhava com uma carreira na música. Chegou a lançar álbuns e a ensinar piano. Está ligação à arte ajudou-o mais tarde a criar a atmosfera simbólica e rítmica que caracteriza os seus livros.

2. O segredo da sua disciplina

Dan Brown é conhecido pela sua rotina quase militar de escrita: acorda às 4 da manhã e escreve durante várias horas, interrompendo o trabalho apenas para fazer exercício. Chega mesmo a escrever de cabeça para baixo num trapézio para estimular a criatividade. 

3. A influência da infância 

Cresceu numa casa onde a religião e a ciência conviviam lado a lado. O pai era professor de matemática e a mãe, organista da igreja. Essa dualidade inspirou os temas centrais das suas obras, onde fé e razão estão sempre em confronto. 

4. Mistérios reais nas suas histórias 

Brown passa meses em pesquisa para cada livro, explorando bibliotecas, arquivos e locais históricos. Muitas das teorias e símbolos presentes nas suas narrativas têm base em factos reais, o que faz os leitores questionarem o que é realidade e o que é ficção. 

5. Uma vida discreta

Apesar do sucesso mundial, Dan Brown mantém um estilo de vida reservado. Vive numa propriedade tranquila em New Hampshire, onde encontra a serenidade necessária para continuar a escrever os seus enigmas literários. 

As histórias de Dan Brown não são apenas fruto da imaginação, mas também de uma vida recheada de influências, disciplina e curiosidades únicas. É essa combinação que o torna um dos autores mais lidos e debatidos do nosso tempo. 

terça-feira, 10 de junho de 2025

7 Curiosidades Surpreendentes Sobre George R.R. Martin, o Criador de A Guerra dos Tronos

Casa miniatura
George R.R. Martin é um dos nomes mais icónicos da literatura de fantasia contemporânea. O autor da aclamada série As Crónicas de Gelo e Fogo - que inspirou a série televisiva A Guerra dos Tronos - tornou-se uma figura lendária não só pela complexidade dos seus livros, mas também pela sua personalidade excêntrica e métodos únicos de trabalho. 

Neste artigo, reunimos 7 curiosidades fascinantes sobre George R.R. Martin que vão surpreender até os fãs mais dedicados. 

1. Escreve Numa Máquina DOS dos Anos 80

Enquanto muitos escritores utilizam ferramentas modernas como Scrivener ou Google Docs, Martin escreve numa versão antiga do WordStar 4.0 num computador DOS. O motivo? Ele afirma que isso o ajuda a focar-se, sem distrações nem corretores automáticos irritantes. 

“Não há sublinhados vermelhos, não há pop-ups, só eu e o texto.”

2. É um “Jardineiro” na Escrita

Martin classifica os escritores como arquitetos (que planeiam tudo antes de escrever) e jardineiros (que deixam a história crescer organicamente). Ele é assumidamente um jardineiro — prefere ver onde a narrativa o leva, o que explica as reviravoltas inesperadas nos seus livros.

Não há planos rígidos, apenas sementes criativas.

3. É Viciado em História Medieval 

A inspiração para As Crónicas de Gelo e Fogo vem, em grande parte, da Guerra das Rosas, um conflito histórico real entre as casas de York e Lancaster na Inglaterra medieval. O autor é um verdadeiro entusiasta de história, especialmente da Idade Média.

Os Lannister e os Stark? Claramente inspirados nos Lancaster e York.

4. Já Foi Escritor de Séries de TV

Antes de se tornar mundialmente famoso como autor, George R.R. Martin escreveu episódios para séries como “A Bela e o Monstro” (1987) e trabalhou como roteirista em Hollywood. No entanto, frustou-se com as limitações orçamentais da televisão e decidiu voltar aos livros - onde podia dar asas à imaginação. 

“Nos livros, se quero dez mil soldados, posso tê-los. Na TV, mandavam-me cortar para cem.”

5. Tem Uma Coleção Gigante de Miniaturas e Figuras de Chumbo

Martin é colecionador de figuras medievais em miniatura — principalmente cavaleiros e castelos em chumbo pintados à mão. Já admitiu que parte da sua paixão pela fantasia nasceu ainda em criança, a paixão de brincar som esses elementos.

O mundo de Westeros pode ter começado num tabuleiro de miniaturas.

6. Já Matou Personagens por Razões Pessoais

Famoso por matar personagens importantes sem aviso, Martin revelou que às vezes elimina personagens inspirados em pessoas reais — como forma de brincadeira ou vingança literária. Em campanhas de caridade, até leiloou o direito de um fã “ser morto” nos seus livros. 

Sim, podes pagar para morrer num livro de George R.R. Martin

7. Detesta Ser Apressado Para Publicar

Muitos fãs reclamam do tempo que ele leva para lançar novos livros, mas Martin insiste que não quer sacrificar a qualidade por pressa. Recusou várias pressões da editora e da HBO, preferindo manter o seu ritmo.

“Escrever leva o tempo que tem que levar.” - G.R.R.M.

George R.R. Martin não é apenas um grande escritor — é uma personalidade fascinante, cheia de manias, métodos únicos e uma paixão inigualável pela fantasia épica. Conhecer estas curiosidades é uma forma de compreender melhor a mente por trás de Westeros — e, quem sabe, inspirar-se para os seus próprios projetos criativos. 

Qual destas curiosidades mais te surpreendeu? Gostavas de escrever como George R.R. Martin? Deixa a tua opinião nos comentários! 

 

 

 

 

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Curiosidades Sobre Raymond Carver Que Todo Fã Deve Conhecer

Maquina de escrever, café, manuscrito

Raymond Carver foi um dos maiores contistas do século XX, conhecido pelo seu estilo minimalista e histórias realistas que exploravam a complexidade da vida quotidiana. Se és fã deste mestre da literatura ou queres saber mais sobre ele, aqui estão algumas curiosidades fascinantes sobre a sua vida e obra!

1. O Escritor Que Revolucionou o Conto Moderno

Carver é frequentemente associado ao movimento do realismo sujo (dirty realism), caracterizado por narrativas curtas e diretas, com personagens comuns em situações difíceis. O seu estilo influenciou gerações de escritores.

2. Vivem uma Vida Cheia de Dificuldades

Antes de alcançar o reconhecimento literário, Carver passou anos em dificuldades financeiras, trabalhando em empregos mal pagos e lutando para sustentar a sua família. Esta experiência refletiu-se nas suas histórias, que frequentemente abordam temas de frustração, solidão e sobrevivência. 

3. A Sua Relação Conturbada com o Álcool

Durante grande parte da sua vida adulta, Carver lutou contra o alcoolismo, um problema que quase destruiu a sua carreira e a sua vida pessoal. Em 1997, decidiu parar de beber e considerou esse momento um renascimento, que lhe permitiu produzir algumas das suas melhores obras.

4. Era um Mestre da Revisão 

Carver acreditava que a escrita real acontecia na edição e reescrita. Ele revisava obsessivamente os seus contos, cortando palavras e ajustando frases até encontrar a forma mais precisa e impactante para cada história.

5. Teve um Editor Muito Influente

O editor Gordon Lish desempenhou um papel fundamental na carreira de Carver, editando drasticamente muitos dos seus contos e tornando-os ainda mais minimalistas. No entanto, essa intervenção gerou polémica, pois algumas histórias foram alteradas a ponto de parecerem completamente diferentes das versões originais. 

6. Envolvimento Com a Poesia

Além de contos, Carver também escreveu poesia, embora seja menos conhecido por esse lado da sua produção literária. A sua poesia reflete a mesma simplicidade e honestidade que marcaram os seus contos.

7. Um Legado Literário Que Vive Até Hoje

Carver faleceu em 1988, vítima de cancro do pulmão, mas a sua influência na literatura permanece forte. O seu trabalho continua a ser estudado, lido e admirado por escritores e leitores em todo o mundo. 

Raymond Carver transformou o conto moderno com a sua escrita enxuta e poderosa. As suas histórias, marcadas por uma visão crua e realista da vida, continuam a emocionar leitoras de todas as gerações. 

Gostaste deste artigo? Partilha e comenta qual a tua história favorita de Raymond Carver! 

terça-feira, 8 de abril de 2025

Curiosidades sobre Terry Pratchett Que Todo Fã Deve Saber

Chapeu preto, escrever, livros, espada medieval

 Terry Pratchett foi um dos escritores mais brilhantes da literatura fantástica, conhecido pela sua série Discworld e pelo humor inteligente que marcou as suas histórias. Se és fã do autor ou apenas queres saber mais sobre ele, aqui estão algumas curiosidades fascinantes que tornam Pratchett uma figura ainda mais memorável! 

1. Ele Começou a Escrever Ainda Jovem

Terry Pratchett publicou a primeira história com 13 anos num jornal escolar. Pouco depois, aos 17 anos, lançou o seu primeiro romance, The Carpet People, mostrando desde cedo a sua paixão pela escrita.

2. Foi Jornalista Antes de se Tornar Escritor a Tempo Inteiro

Antes de se dedicar exclusivamente à literatura, Pratchett trabalhou como jornalista e assessor de imprensa. Esse período ajudou-o a desenvolver a sua escrita rápida e humor afiado, características marcantes dos seus livros.

3. A Série Discworld Era Para Ser Apenas Um Livro

O primeiro livro de Discworld, The Colour of Magic (1983), foi escrito sem a intenção de criar uma série. No entanto, o sucesso foi tão grande que Pratchett acabou por escrever mais de 40 livros ambientados nesse universo.

4. Era Um Grande Fã de Chapéus

Se já viste fotos de Terry Pratchett, provavelmente notaste que ele quase sempre usava um chapéu preto de abas largas. O acessório tornou-se a sua marca registada ao longo dos anos. 

5. Escrevia Impressionantes 4000 Palavras Por Dia

A sua disciplina era notável: ele escrevia cerca de 4000 palavras por dia, o que explica a sua incrível produtividade. 

6. Lutou Contra o Alzheimer e Continuou a Escrever

Em 2007, Pratchett foi diagnosticado com Alzheimer precoce, mas isso não o impediu de continuar a trabalhar. Quando já não conseguia digitar, recorreu a softwares de reconhecimento de voz para continuar a escrever.

7. Criou a Sua Própria Espada

Quando foi nomeado cavaleiro pela Rainha Isabel II, Pratchett decidiu que precisava de uma espada digna do título. Ele próprio fundiu ferro e minérios de meteorito para criar a sua própria espada!

8. Deixou Mensagens Secretas nos Seus Computadores

Após a sua morte, os fãs descobriram que Pratchett tinha um desejo inusitado: queria que os seus discos rígidos fossem destruídos para que ninguém pudesse ler os manuscritos inacabados. O seu pedido foi cumprido, e os seus discos foram esmagados por um rolo compressor!

Terry Pratchett foi muito mais do que um escritor de fantasia - ele foi um verdadeiro mestre das palavras, um defensor da criatividade e uma personalidade única. Se gostaste destas curiosidades, partilha o artigo e deixa nos comentários qual é a tua história favorita de Discworld

terça-feira, 11 de março de 2025

Destaques do autor: Amanda Gorman

Caderno, computador e café

Amanda Gorman é uma inspiração para muitos e a sua jornada é de facto louvável.

1. Foi a poetisa mais jovem a recitar numa posse presidencial nos EUA

Aos 22 anos, Amanda Gorman fez história ao recitar o poema The Hill We Climb na posse de Joe Biden em 2021.

2. Tem um histórico impressionante em competições de poesia

Aos 16 anos, foi nomeada National Youth Poet Laureate, tornando-se a primeira pessoa a receber esse título nos Estados Unidos.

3. Lutou contra um problema de fala na infância 

Assim como Joe Biden, Amanda tinha dificuldades com a pronúncia de certos sons e trabalhou duro para superar isso, inclusive usou a música de Hamilton, de Lin-Manuel Miranda, para treinar a sua dicção.

4. Foi inspirado por Maya Angelou e Toni Morrison

Grandes autoras negras influenciaram o seu estilo e a sua visão do mundo. Além disso, Maya Angelou também recitou um poema na posse de Bill Clinton em 1993, o que serviu de inspiração para Amanda.

5. Usou um anel especial na posse de Biden

O anel que usou durante a sua recitação foi um presente de Oprah Winfrey, com uma imagem de uma gaiola em referência ao poema I Know Why the Caged Bird Sings, de Maya Angelou. 

6. Escreveu três livros que se tornaram best-sellers

Seus livros The Hill We Climb, Call Us What We Carry e Change Sings venderam milhares de cópias e fizeram dela uma das poetisas mais bem-sucedidas comercialmente.

7. Foi capa da Time e entrevistada por Michelle Obama

Após a sua performance na posse, Gorman apareceu na capa da Time e foi entrevistada por Michelle Obama, com quem compartilha preocupações sobre educação e igualdade racial. 

8. Recusou um contrato milionário por princípios éticos 

Depois de sua fama mundial, recebeu diversas propostas de marcas, mas recusou aquelas que não estavam alinhadas com os seus valores.

9. Foi homenageada com uma Barbie

A Mattel criou uma boneca inspirada nela como parte de uma coleção de mulheres que fazem história.

10. Sofreu censura em escolas americanas

Em 2023, seu poema The Hill We Climb foi banido de algumas escolas da Flórida, o que reacendeu debates sobre censura e liberdade de expressão nos EUA. 

Poema “The Hill We Climb” - Amanda Gorman

“When day comes we ask ourselves, where can we find light in this never-ending shade? The loss we carry, a sea we must wade. We’ve braved the belly of the beast, we’ve learned that quiet isn’t always peace and the norms and notions of what just is, isn’t always justice. And yet the dawn is ours before we knew it, somehow we do it, somehow we’ve weathered and witnessed a nation that isn’t broken but simply unfinished.

We, the successors of a country and a time where a skinny black girl descended from slaves and raised by a single mother can dream of becoming president only to find herself reciting for one. And, yes, we are far from polished, far from pristine, but that doesn’t mean we are striving to form a union that is perfect, we are striving to forget a union with purpose, to compose a country committed to all cultures, colors, characters and conditions of man.

So we lift our gazes not to what stands between us, but what stands before us. We close the divide because we know to put our future first , we must first put our differences aside. We lay down our arms so we can reach out our arms to one another, we seek harm to none and harmony for all. 

Let the globe, if nothing else, say this is true: that even as we grieved, we grew, even as we hurt, we hoped, that even as we tired, we tried, that we’ll forever be tied together victorious, not because we will never again know defeat but because we will never again show division. 

Scripture tells us to envision that everyone shall sit under their own vine and fig tree and no one should make them afraid. If we’re to live up to our own time, then victory won’t lie in the blade, but in in all of the bridges we’ve made. 

That is the promise to glade, the hill we climb if only we dare it because being American is more than a pride we inherit, it’s the past we step into and how we repair it. We’ve seen a force that would shatter our nation rather than share it. That would destroy our country if it meant delaying democracy, and this effort very nearly succeeded. But while democracy can periodically be delayed, but it can never be permanently defeated. 

In this truth, in this faith, we trust, for while we have our eyes on the future, history has its eyes on us, this is the era of just redemption we feared in its inception we did not feel prepared to be heirs of such a terrifying hour but within it we found the power to author a new chapter, to offer hope and laugher to ourselves, so while once we asked how can we possibly prevail over catastrophe, now we assert how could catastrophe possible prevail over us.

We will not march back to what was but move to what shall be, a country that is bruised but whole,, benevolent but bold, fierce and free, we will not be turned around or interrupted by intimidation because we know our inaction and inertia will be the inheritance of the next generation, our blunders become their burden. But one thing is certain: if we merge mercy with might and might with right, then love becomes our legacy and change our children’s birthright. 

So let us leave behind a country better than the one we were left, with every breath from my bronze, pounded chest, we will raise this wounded world into a wondrous one, we will rise from the golden hills of the West, we will rise from the windswept Northeast where our forefathers first realized revolution, we will rise from the lake-rimmed cities of the Midwestern states, we will rise from the sun baked South, we will rebuild, reconcile, and recover in every known nook of our nation in every corner called our country our people diverse and beautiful will emerge battered and beautiful, when the day comes we step out of the shade aflame and unafraid, the new dawn blooms as we free it, for there is always light if only we’re brave enough to see it, if only we’re brave enough to be it.” 


terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Destaques do autor: Chuck Palahniuk

 

Escrever com café

Chuck Palahniuk é uma figura tão intrigante quanto os livros que escreve. Aqui estão algumas curiosidades sobre o autor: 

Começou a sua carreira como mecânico:

Antes de se tornar escritor, Palahniuk trabalhou como mecânico de camiões e foi também jornalista. Escrevia como um hobby, mas não acreditava que poderia transformar isso numa carreira. 

Rejeições iniciais: 

Clube da Luta foi inicialmente rejeitado por editoras por ser considerado muito polémico e perturbador. Eventualmente, foi publicado e tornou-se num clássico. 

Estilo influenciado por oficinas de escrita: 

Palahniuk frequentou oficinas de escrita onde aprendeu a criar narrativas mais impactantes e acessíveis. O autor acredita que essas experiências acabaram por moldar o seu estilo direto e provocativo. 

Apaixonado pela oralidade:

Muitos dos seus contos e histórias nasceram em sessões onde o autor narrava as ideias em voz alta, usando o feedback dos ouvintes para melhorar a narrativa. 

Fama inesperada com o filme:

A adaptação cinematográfica do Clube da Luta (1999) deu a Palahniuk um reconhecimento global. Curiosamente, e ao contrário do que muitos pensam, o filme não foi um sucesso imediato, mas cresceu em popularidade com o tempo. 

Histórias reais como inspiração:

Muitos dos seus livros e contos foram baseados em histórias reais, incluindo relatos bizarros ou situações extremas que o autor ouviu de amigos, leitores e familiares. 

“Guts” e desmaios:

Em leituras públicas do seu conto Guts, do livro Assombro, Palahniuk ficou famoso por fazer vários ouvintes desmaiarem devido à intensidade e detalhes gráficos do texto. 

Influência de autores clássicos: 

Palahniuk admira autores como F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway. O autor acredita que o seu estilo conciso e direto é influenciado pelo trabalho deles. 

Vida pessoal reservada: 

Apesar dos seus livros muitas vezes exporem o lado mais sombrio da natureza humana, Palahniuk é uma pessoa reservada e discreta. O autor é abertamente gay, algo que revelou publicamente em 2003. 

O autor ama ajudar escritores iniciantes:

Palahniuk é conhecido por compartilhar dicas de escrita, promover oficinas e oferecer conselhos sobre como melhorar as habilidades narrativas.  

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Destaques do autor: Haruki Murakami

Computador, café e caderno

Haruki Murakami é um dos escritores contemporâneos mais conhecido pelo facto das suas obras misturarem realismo, surrealismo e temas filosóficos. Aqui estão algumas curiosidades sobre este autor: 

1. Vida antes da escrita

Murakami não planeava ser escritor. Antes de escrever, o autor geria um bar de jazz em Tóquio chamado Peter Cat. O amor pela música é uma marca em seus livros. 

2. O começo inesperado

Murakami decidiu escrever o seu primeiro romance, Ouça a Canção do Vento (1979), após assistir a um jogo de basebol. O autor teve um momento de epifania durante o jogo e, naquele mesmo dia, começou a escrever. 

3. Rotina disciplinada

O autor é extremamente rigoroso com a sua rotina: acorda às 4h da manhã, escreve por 5-6 horas, corre ou nada no final da tarde, e vai dormir cedo. Para Murakami, a disciplina é essencial para manter o foco criativo. 

4. Apaixonado por maratonas

Além de ser escritor, Murakami é um corredor dedicado. Já correu várias maratonas e ultramaratonas. O livro Do Que Eu Falo Quando Falo de Corrida (2007) reflete sua paixão pela corrida. 

5. Influência da música

Jazz, rock e música clássica são parte fundamental da sua obra. Muitos de seus títulos fazem referência a músicas, como Norwegian Wood (dos Beatles) e Dance Dance Dance. 

6. Reservado

Apesar da fama mundial, Murakami é notoriamente reservado e evita os media. Prefere focar na sua escrita e interagir com fãs através de correspondências e eventos ocasionais. 

7. Sucesso internacional 

Murakami é mais popular fora do Japão do que em seu próprio país. Muitos críticos japoneses consideram suas obras “ocidentalizadas demais”. 

8. Temas recorrentes

Seus livros exploram frequentemente temas como a solidão, a busca por identidade, surrealismo e realidades paralelas. Também inclui gatos, poços e pessoas desaparecidas como elementos simbólicos.

9. Traduções 

Além de escritor, Murakami é tradutor. Traduziu obras de autores como F. Scott Fitzgerald, Raymond Carver e John Irving para o japonês. 

10. Reconhecimentos

Apesar de nunca ter ganho o Prémio Nobel da Literatura (algo muito aguardado pelos fãs), Murakami já recebeu inúmeros prémios literários, como o Prémio Franz Kafka e o Prémio Jerusalém

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Destaques do autor: Stephen King

 

Máquina de escrever

Stephen King, além de ser um dos escritores mais bem-sucedidos do mundo, tem uma vida cheia de curiosidades fascinantes. Estas são algumas delas:

1. Começou a escrever muito cedo

King escreveu a sua primeira história aos 6 anos de idade, inspirando-se em quadradinhos que lia na infância. 

Na adolescência vendia cópias das suas histórias para os colegas da escola.

2. Rejeições iniciais

Antes de se tornar famoso, King acumulou tantas cartas de rejeição de editoras que chegou a pregar todas com um prego na parede do quarto. O prego ficou tão cheio que precisou ser substituído por outro mais resistente. 

3. O lixo virou sucesso 

Carrie, o seu primeiro romance publicado, quase não saiu do papel. King jogou o manuscrito no lixo ao achar que não era bom o suficiente. A sua esposa, Tabitha, incentivou-o a terminá-lo e enviá-lo para as editoras. Foi o livro que acabou por o tornar famoso. 

4. A ligação com o sobrenatural 

Muitos dos seus romances são inspirados por pesadelos ou pensamentos que ele considera “assustadores demais para ignorar”. A ideia de It: A Coisa, por exemplo, veio de um pensamento sobre o que poderia viver nos esgotos de uma cidade pequena.

5. Participação em filmes 

King adora aparecer como figurante em adaptações dos seus próprios filmes. Tem até participações especiais em filmes como Creepshow, Carri, Pet Sematary e It: Capítulo 2.

6. Enfrentou o alcoolismo e o vício em drogas

Durante os anos 70 e 80, Stephen King lutou contra a alcoolismo e a dependência química. Chegou inclusive a admitir que escreveu livros como Cujo em um estado de blackout, sem se lembrar do processo depois. A sua família foi crucial para ajudá-lo a superar os seus vícios.

7. Apaixonado por música

Stephen King é fã de rock e até tocou guitarra numa banda chamada “The Rock Bottom Remainders”, formada por outros escritores famosos, como Amy Tan e Mitch Albom.

8. Quase morreu num acidente 

Em 1999, King foi atropelado por uma carrinha enquanto fazia uma caminhada. Sofreu sérias lesões e quase perdeu a vida. O acidente teve impacto na sua escrita e levou à decisão de desacelerar a sua carreira.

9. Escritor prolífico 

Publicou mais de 70 livros e centenas de contos. Alguns dos seus trabalhos foram assinados com o pseudónimo Richard Bachman para testar se ele conseguiria vender sem o peso do nome Stephen King. 

10. Coleção de manuscritos rejeitados

Stephen King guarda os rascunhos rejeitados dos seus trabalhos como forma de se lembrar das dificuldades do início da sua carreira e o valor da sua perseverança. 

11. Fobia de palhaços 

Apesar de criar Pennywise, o aterrorizante palhaço de It: A Coisa, King tem um medo genuíno de palhaços, o que inspirou o personagem. 

12. Leitor voraz

King lê cerca de 80 livros por ano e defende que escritores devem ser leitores assíduos. 

Stephen King é um exemplo de como perseverança, imaginação e trabalho duro podem transformar obstáculos em sucesso duradouro. 


sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Destaques do autor: Neil Gaiman

Mãos numa máquina de escrever

 Neil Gaiman é um dos escritores mais influentes da fantasia e da ficção contemporânea, com uma carreira repleta de curiosidades e histórias fascinantes. Aqui estão alguns factos interessantes sobre o autor:

1. Começou como jornalista:

Neil Gaiman começou a sua carreira como jornalista, entrevistando músicos e escritores. Esse trabalho ajudou não apenas a financiar suas aspirações como escritor, mas também lhe deu a chance de conhecer alguns dos seus ídolos literários, como Douglas Adams.

2. História com Quadradinhos:

Gaiman ficou famoso com o seu trabalho na série de quadradinhos Sandman, publicada pela DC Comics. A série, que se tornou um grande sucesso, revolucionou o género ao trazer uma narrativa literária e complexa para os quadradinhos. Sandman ainda é uma das séries mais aclamadas, tendo sido adaptada recentemente para a televisão pela Netflix. 

3. Influência de Mitos e Lendas:

Fascinado por mitologia e folclore, Neil Gaiman incorpora muitos elementos mitológicos nas suas obras. Ele é especialmente atraído pela mitologia nórdica, que explorou profundamente em seu livro Mitologia Nórdica, onde reconta lendas de deuses como Odin, Thor e Loki com o seu toque único.

4. Grande Fã de Bibliotecas:

Neil Gaiman cresceu frequentando bibliotecas e credita a elas grande parte de sua formação como leitor e escritor. Ele é um defensor das bibliotecas públicas e acredita que elas são essenciais para o desenvolvimento intelectual e criativo de qualquer comunidade. 

5. Casado com Amanda Palmer:

Gaiman é casado com a artista e cantora Amanda Palmer, e os dois compartilham um relacionamento bastante aberto e criativo. Eles colaboram em projetos juntos e têm uma dinâmica que permite que ambos explorem a sua arte de forma independente e livre. 

6. Adaptação das suas obras para outros formatos:

Muitas das suas histórias foram adaptadas para o cinema e a televisão, incluindo CoralineStardust e Good Omens. Esta última, escrita em parceria com Terry Pratchett, foi transformada em uma série muito popular, com Neil Gaiman envolvido diretamente na adaptação para garantir fidelidade à obra. 

7. Amor por animais:

Neil Gaiman tem um carinho especial por animais, especialmente pelos seus gatos. Ele é um amante declarado de gatos e muitas vezes compartilha fotos e histórias sobre os seus animais de estimação nas redes sociais, o que o aproxima dos seus fãs, este seu lado mais pessoal. 

8. Grande Influência na Cultura Pop:

Gaiman é das figuras centrais na literatura de fantasia e horror, e as suas histórias influenciaram não só outros escritores, mas também a cultura pop. Ele já colaborou com diversos criadores e artistas, como os músicos Tori Amos e David Bowie, e é uma presença constante em eventos de ficção e cultura geek. 

9. Prémios e Reconhecimento:

Neil Gaiman recebeu inúmeros prémios o Hugo, o Nebula e o Bram Stoker. Ele é um dos poucos escritores a ganhar tanto o Newbery quanto o Carnegie Medal, duas das maiores honrarias em literatura infantil, pelo The Graveyard Book. 

10. Preocupação com a Liberdade de Expressão:

Além de defender as bibliotecas, Gaiman é um firme apoiador da liberdade de expressão. Ele é membro da organização de escritores PEN América e frequentemente se posiciona contra censura, acreditando que a literatura deve ser livre para explorar todos os aspectos da condição humana. 

Estas curiosidades mostram o quanto Neil Gaiman, que é uma figura fascinante, não só pelo seu talento literário, mas também pela profundidade das suas influências e pela dedicação à arte e à liberdade criativa. 

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Destaques do autor: Mark Haddon


Mark Haddon nasceu em 1962, a 26 de Setembro, em Northampton. Vive em Oxford com a sua mulher Sos Elvis e os seus dois filhos. É vegetariano e ateu.

Apesar de parecer, não se considera um escritor disciplinado. Apenas porque não deixa qualquer rascunho vir cá para fora. O autor inicia muitas coisas e felizmente tem pessoas que lêem tudo aquilo que escreve, como a sua mulher que lhe diz se algo que ele escreveu resulta ou não. Muitas vezes, o autor não sabe bem o que está a criar. O que começa sendo um poema, pode tornar-se uma cena, possivelmente um romance e no fim uma história curta.

O seu pai era arquitecto e o autor admite que quando escreve uma cena, tem que desenhar a planta daquela divisão e assim visualizar melhor como está tudo organizado. E talvez seja por isso que o autor seja tão bom nas descrições que faz nas suas obras. Chega mesmo a precisar dessas descrições tanto naquilo que lê, tanto naquilo que escreve para aquela cena lhe pareça real. Trabalhou como ilustrador e cartoonista em diversos jornais e revistas, junto de adultos e crianças com necessidades educativas especiais.

Ao ter trabalhado em televisão, mais propriamente, shows para crianças, foi de certa forma obrigado a escrever para reter a atenção do leitor, e não cair na tentação de escrever sobre ele próprio. Até porque muitas vezes tinha que reescrever vários episódios, só porque o produtor decidia fazer algo completamente diferente naquele episódio.

Mark Haddon ensina a escrever pelo menos uma vez ao ano na Fundação Vaughan, mas não acredita que se consiga ensinar a escrever bem. Normalmente, os bons escritores são aqueles que se descobrem por acaso e os que acabam por quebrar todas as regras da escrita. Ele ensina as regras e é importante saber as regras da escrita, mas isso é apenas a base.

O autor aconselha a ler aquilo que se escreveu em voz alta. Por vezes aquilo que parece bem escrito, por vezes lido em voz alta não faz muito sentido, não soa tão bem. Por isso, por vezes, pode ser descartado. Assim como também se pode melhorar um mau texto.

Conhecido pelo seu romance O Estranho Caso do Cão Morto, lançado em 2003. Foi vencedor de prémios como o Guardian Children’s Fiction Prize 2003, o Commonwealth Writers Prize Best First Book Award 2004 e o Whitbread Book of the Year Award 2004.

Publicou o seu primeiro livro para crianças, Gilbert’s Gobstopper, em 1987, ao qual se seguiram outros títulos dirigidos aos público infanto-juvenil.

Depois de uma viagem pela poesia, Mark Haddon regressou à prosa com Boom! Em 2009, A Casa Vermelha em 2012, The Pier Falls em 2016 e O Golfinho em 2019.

Para veres mais conselhos sobre escrita do autor, clica no link abaixo

Writing advice from Mark Haddon


Curiosidades Fascinantes sobre Dan Brown que talvez não conheças

Quando falamos de thrillers eletrizantes que misturam história, arte, religião e ciência , o nome Dan Brown vem imediatamente à mente. O aut...