Início de leitura: 9 de Maio de 2024
Fim de leitura: 26 de Julho de 2024
Rating: ★★★★
Anne Frank, uma menina judaica, é obrigada a refugiar-se num anexo com a sua família e mais quatro pessoas. Onde não podem fazer barulho durante o dia ou noite, onde abrir as janelas é proibido para ninguém perceber que está lá gente. Onde existem horários para se ir à casa de banho, as roupas vão encolhendo ao longo dos tempos, e a comida não varia muito. Durante o tempo em que Anne e a sua família estão no Anexo, Anne continua a estudar, assim como a sua irmã Margot através de correspondência e sempre na esperança de um dia poder voltar à escola. Acaba por desenvolver uma amizade/romance com Peter, um menino que fazia parte dessas quatro pessoas e mais velho que Anne uns 3 anos.
Anne desde o início do seu diário até ao fim, fala muitas vezes que se sente incompreendida por todos. Assim como, tenta sempre ver o lado bom de tudo, mesmo quando se ouvem bombas, aviões, tiros na rua!
Anne detida em Agosto de 1944, veio a falecer de tifo em finais de fevereiro ou março de 1945 no campo Bergen-Belsen. O mesmo campo fora libertado pelas tropas britânicas em 12 de abril de 1945. Apenas o seu pai sobreviveu e tem vindo a partilhar a mensagem do diário da filha com pessoas de todo o mundo.
O relato que Anne faz de tudo o que se passa à sua volta e o desejo e esperança que ela tinha de um dia a Guerra acabar, de poder voltar à escola, se concretizar os seus sonhos um dia e acabar de uma forma tão trágica, faz-nos pensar como é que o homem pode ser tão horrível para si mesmo. Não há religião ou raça superior e inferior. Somos todos diferentes, sim, mas também, somos todos iguais. Não há nada, na minha opinião, nada, que justifique perseguir seja quem for, ou matar, seja pelo que motivo for.
Anne, espero que, estejas onde estiveres, que te possas orgulhar do que conquistaste. Apesar da tua morte, não só conseguiste publicar um livro, graças ao teu diário, como é um dos livros mais importantes e conhecido mundialmente.
Ficaste curioso(a)?