terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Balanço final deste ano e o meu plano para 2025

Este ano foi o ano em que iniciei este blog, em Abril, fui mãe em Maio, fiquei noiva em Agosto, celebrei 3 anos com o meu noivo, li 7 livros e iniciei um projeto de escrita. 

Isto prova que muito pode acontecer em apenas um ano. E por isso, no próximo ano quero conseguir ler, pelo menos um livro por mês e escrever uma história curta. 

E, caso me seja possível, realizar as MasterClasses de escrita até Outubro de 2025. 

Mas, vamos ao que interessa… na imagem abaixo vais puder ver o meu desafio para o ano de 2025 no que toca aos livros que irei ler. Sente-te à vontade para roubar a ideia, fazer a tua própria versão ou copiar esta mesma. 

Plano de leitura para 2025

Espero que tenhas umas boas entradas esta noite para o ano de 2025 e que a vida te sorria sempre! E eu irei cá estar contigo a partilhar todas as histórias que leio, que vivo e escrevo, todos os meses do ano. 😉

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Afinal quantos livros li este ano?

 Este ano comprometi-me a ler um pouco mais do tenho lido ao longos anos. Sempre foi algo que gostei de fazer, mas não tinha necessariamente o hábito de o fazer regularmente. Apesar de não ter conseguido ler todos os livros que planeei ler este ano, vou mostrar-vos quantos livros li.



Este ano segundo a aplicação até agora li 2.585 páginas, 7 livros em 114 dias do ano e o meu recorde de dias seguidos a ler, são 33 dias. 


terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Os livros e o Natal

A ler na quadra natalina
Nesta quadra venho mostrar-vos como o Natal e os os livros estão relacionados em algumas culturas.

1. Jólabókaflóð - Islândia 

  • Na Islândia existe uma tradição natalina chamada Jólabókaflóð (a “Inundação de Livros de Natal”).
  • Durante o Natal, os islandeses trocam livros como presentes e passam a noite de 24 de dezembro a ler, muitas vezes acompanhados de uma bebida quente como chocolate ou chá.
  • Esta tradição tem raízes na Segunda Guerra Mundial, quando os recursos eram limitados, mas os livros eram mais acessíveis.

2. Espanha e o Dia de São Jorge (influência natalina)

  • Embora seja mais conhecido como uma tradição de primavera, em algumas regiões da Espanha, como na Catalunha, há paralelos entre o Dia de São Jorge (Sant Jordi), onde livros e flores são trocados, e a troca de livros no Natal como presentes significativos.
  • A ideia de dar livros durante o Natal está a crescer, influenciada por esta tradição cultural.

3. Reino Unido e o Conto de Natal de Charles Dickens

  • Um Conto de Natal de Charles Dickens (1843) ajudou a moldar a visão moderna do Natal no Reino Unido e em outros países.
  • Embora não seja exatamente uma tradição de livros no Natal, a obra é tão influente que muitas famílias revêem esta história como parte das celebrações natalinas, seja lendo o livro ou assistindo às adaptações. 

4. Alemanha e os Mercados de Natal Literários

  • Na Alemanha, além dos famosos mercados de Natal (Weihnachtsmärkte), há também eventos literários específicos durante esta época. Muitos mercados têm barracas dedicadas a livros, incluindo contos natalinos tradicionais dos Irmãos Grimm e outros autores alemães. 
  • A leitura de contos infantis, como Der Struwwelpeter ou histórias natalinas, é uma prática comum nas famílias. 

5. Estados Unidos - Advento Literário 

  • Em algumas famílias americanas, criou-se a tradição de um calendário de advento literário, onde cada dia de dezembro até ao Natal é comemorado com a leitura de um livro ou conto infantil relacionado com o tema.
  • É comum presentear crianças com livros temáticos de Natal, como The Polar Express ou How the Grinch Stole Christmas.

6. Noruega e as Histórias de Natal de Alf Prøysen 

  • Na Noruega, as histórias e músicas de Natal do escritor Alf Prøysen são um marco cultural.
  • Contos natalinos são lidos como parte das celebrações, e há uma forte cultura de dar livros de presente no Natal. 

7. Países Nórdicos e as Histórias de Natal de Selma Lagerlöf

  • Na Suécia e outros países nórdicos, as histórias de Natal da escritora Selma Lagerlöf, como Lenda de uma Rosa de Natal, são populares durante esta época.
  • O Natal é uma época em que os livros têm grande destaque, com eventos literários e leituras públicas. 
Qual ficou a tua preferida? Eu não me importava nada de passar o Natal na Islândia… 😉

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

“Uma Pequena Vida” de Hanya Yanagihara

Capa de um livro

Data de início da leitura:
03 de Outubro de 2024

Data do fim da leitura: 19 de Dezembro de 2024

Rating: ★★★★

Já disse que leio muito lentamente? O maior livro que já li até hoje com quase 700 páginas. Apesar de ser grande, lê-se bastante bem. Por vezes temos que estar com atenção para saber que personagem está a falar. Jude é um rapaz que passou por muitas situações traumáticas na sua infância. Apesar de ter tido muito amor, mais tarde, pelas pessoas que lhe são mais próximas, não se conseguiu livrar do seu destino fatal. Logo, desde o início do livro que esperava este desfecho. Não me surpreendeu. No entanto, temos sempre a esperança que seja diferente. Willem acabou por ser quem mais o ajudou dos três amigos mais próximos. JB quem sempre os retratou com as suas obras de arte de arrepiar. No fim do livro é Harold que fala com pouco mais de 80 anos, e fala a Willem, que lhe conta o que Jude significava para si e a sua revolta por saber que Jude partiu achando que não era o suficiente para nada nem ninguém. 

Um livro que não é para toda a gente, mas que toda a gente devia ler. 

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“Uma Pequena Vida” de Hanya Yanagihara

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

O violino do amor

 

violino a preto e branco

Ultimamente rimas com tudo e com nada. Cada palavra pronunciada pela tua voz tem o intuito de rimar com as minhas. Não só a nível sintático, mas também rítmico. Achas piada a esse jogo e pensas que para ser poeta os versos têm que rimar. Como se o poema fosse melodia e competes contigo mesmo. Quem diria que prefiro versos soltos que dizem tudo a versos rítmicos que não dizem nada… Melodia é quando os teus lábios tocam nos meus, e escreves os melhores versos sem fala ou escrita. Tens o ritmo no toque e não o sabes. Produzes todas as notas musicais nos meus lábios e no meu corpo como se fosses artista e eu sou o teu violino. Agarras em mim e tocas a peça “inverno” de Vivaldi com a desculpa que temos de nos aquecer. Envolvo-me nos teus braços, beijo os teus lábios, fazes-me declamar a mais bela poesia com a ponta dos teus dedos. Afinal és mais que poeta, és artista. 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

O que oferecer a um escritor no Natal

Mulher escrevendo

 O que dar de prenda a alguém que goste de escrever? Pode ser, sem dúvida, um grande desafio. Mas eu estou aqui para vos ajudar. Aqui estão alguns exemplos do que podes oferecer este Natal. 

1. Ferramentas de Escrita

- Cadernos de qualidade: moleskines ou cadernos personalizados são sempre úteis.

- Canetas especiais: canetas-tinteiro, canetas gel ou canetas de design elegante.

- Teclado mecânico: muitos escritores adoram a sensação tátil de um teclado mecânico. 

2. Livros Inspiradores

- Clássicos sobre escrita: exemplos incluem Escrever de Stephen King, ou Escrevendo com a Alma, de Natalie Goldberg.

- Romances ou contos: livros do género favorito do escritor podem servir de inspiração.

- Diários de leitura/escrita: livros interativos que ajudam a desenvolver ideias ou acompanhar o progresso criativo. 

3. Itens de Decoração Temáticos 

- Posters literários: com citações de autores ou ilustrações de clássicos da literatura.

- Luminárias criativas: como luminárias em formato de livro ou que imitam velas para criar um ambiente aconchegante. 

- Xícaras temáticas: personaliza das com frases como “Cuidado: este escritor está a criar mundos”.

4. Tecnologia e Ferramentas Digitais

- Assinatura de software: programas como Scrivener ou Grammarly podem ser úteis. 

- Kindle ou e-readers: para leitura prática e acesso a muitos livros.

- Assinatura de biblioteca digital: serviços como Audible, Kindle, Unlimited ou Scribd.

5. Acessórios para Conforto

- Fones de ouvido com cancelamento de ruído: perfeito para criar um ambiente de concentração.

- Apoio ergonómico: suporte para laptop ou almofadas de cadeira para longas sessões de escrita.

- Cobertores aconchegantes: para os dias frios de escrita.

6. Experiências 

- Workshop de escrita: presencial ou online, de acordo com os interesses do escritor.

- Assinatura de um clube de livro: para mantê-lo sempre a ler e inspirado.

- Ingressos para eventos literários: palestras, feiras do livro ou lançamentos de autores.

7. Itens Personalizados

- Capas de livros customizadas: com o nome ou inicial do escritor.

- Marcadores de página artesanais: úteis e cheios de charme.

- Carimbos de assinatura: para “autografar” livros ou papéis de forma criativa.

8. Outros itens úteis 

- Quadros brancos ou morais de cortiça: para organizar ideias e cronogramas.

- Kits de café ou chá gourmet: combustível essencial para muitos escritores.

- Caixas literárias: como as da Tag Livros ou OwlCrate, que incluem livros e mimos temáticos. 

Esses presentes mostram que pensaste no que o escritor realmente valoriza: criatividade, conforto e inspiração. Se souberes os gostos específicos dele, melhor ainda, que dá para personalizar muito mais! 

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Destaques do autor: Stephen King

 

Máquina de escrever

Stephen King, além de ser um dos escritores mais bem-sucedidos do mundo, tem uma vida cheia de curiosidades fascinantes. Estas são algumas delas:

1. Começou a escrever muito cedo

King escreveu a sua primeira história aos 6 anos de idade, inspirando-se em quadradinhos que lia na infância. 

Na adolescência vendia cópias das suas histórias para os colegas da escola.

2. Rejeições iniciais

Antes de se tornar famoso, King acumulou tantas cartas de rejeição de editoras que chegou a pregar todas com um prego na parede do quarto. O prego ficou tão cheio que precisou ser substituído por outro mais resistente. 

3. O lixo virou sucesso 

Carrie, o seu primeiro romance publicado, quase não saiu do papel. King jogou o manuscrito no lixo ao achar que não era bom o suficiente. A sua esposa, Tabitha, incentivou-o a terminá-lo e enviá-lo para as editoras. Foi o livro que acabou por o tornar famoso. 

4. A ligação com o sobrenatural 

Muitos dos seus romances são inspirados por pesadelos ou pensamentos que ele considera “assustadores demais para ignorar”. A ideia de It: A Coisa, por exemplo, veio de um pensamento sobre o que poderia viver nos esgotos de uma cidade pequena.

5. Participação em filmes 

King adora aparecer como figurante em adaptações dos seus próprios filmes. Tem até participações especiais em filmes como Creepshow, Carri, Pet Sematary e It: Capítulo 2.

6. Enfrentou o alcoolismo e o vício em drogas

Durante os anos 70 e 80, Stephen King lutou contra a alcoolismo e a dependência química. Chegou inclusive a admitir que escreveu livros como Cujo em um estado de blackout, sem se lembrar do processo depois. A sua família foi crucial para ajudá-lo a superar os seus vícios.

7. Apaixonado por música

Stephen King é fã de rock e até tocou guitarra numa banda chamada “The Rock Bottom Remainders”, formada por outros escritores famosos, como Amy Tan e Mitch Albom.

8. Quase morreu num acidente 

Em 1999, King foi atropelado por uma carrinha enquanto fazia uma caminhada. Sofreu sérias lesões e quase perdeu a vida. O acidente teve impacto na sua escrita e levou à decisão de desacelerar a sua carreira.

9. Escritor prolífico 

Publicou mais de 70 livros e centenas de contos. Alguns dos seus trabalhos foram assinados com o pseudónimo Richard Bachman para testar se ele conseguiria vender sem o peso do nome Stephen King. 

10. Coleção de manuscritos rejeitados

Stephen King guarda os rascunhos rejeitados dos seus trabalhos como forma de se lembrar das dificuldades do início da sua carreira e o valor da sua perseverança. 

11. Fobia de palhaços 

Apesar de criar Pennywise, o aterrorizante palhaço de It: A Coisa, King tem um medo genuíno de palhaços, o que inspirou o personagem. 

12. Leitor voraz

King lê cerca de 80 livros por ano e defende que escritores devem ser leitores assíduos. 

Stephen King é um exemplo de como perseverança, imaginação e trabalho duro podem transformar obstáculos em sucesso duradouro. 


sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Rotina de escrita: Stephen King

Pessoa a ler com um cafe na mão

 Stephen King é conhecido pela sua produtividade impressionante e disciplina. King segue uma rotina consistente que combina trabalho duro com uma abordagem prática. Estes são os principais elementos da sua rotina de escrita:

1. Escrita Diária

- Meta de palavras: King escreve cerca de 2.000 palavras por dia, o que equivale mais ou menos a cerca de 10 páginas.

- Horário fixo: o autor normalmente começa a escrever todas as manhãs por volta das 8h e trabalha até terminar a sua meta diária, o que pode levar cerca de 3 a 5 horas. 

2. Ambiente

Stephen King dá muita importância a um local de trabalho tranquilo e sem distrações. Este autor prefere um espaço com uma porta fechada para o ajudar a concentrar. 

3. Consistência 

O autor Stephen King escreve sete dias por semana, incluindo feriados, porque acredita que a consistência é essencial para manter o fluxo criativo.

4. Reescrita e Revisão 

Após terminar o primeiro rascunho, King recomenda deixar o texto de lado por pelo menos seis semanas antes de revisá-lo. Isso permite que o autor veja a obra com “novos olhos”. 

5. Leitura

Stephen King lê todos os dias, considerando a leitura uma parte essencial do desenvolvimento como escritor. Ele lê de tudo. Desde livros de ficção, não ficção e até géneros que não são do seu interesse imediato. 

6. Prioridade para a Criatividade

Durante o período de escrita, King evita distrações, como redes sociais ou telefonemas. Ele considera esse tempo sagrado. 

Filosofia de Escrita

No seu livro Sobre a Escrita: A Arte em Memórias (On Writing: A Memoir of the Craft), King compara a escrita a escavar fósseis: o trabalho do escritor é “descobrir” a história, em vez de criá-la do nada. 

O autor acredita também no poder da simplicidade. King sugere evitar adjetivos e advérbios desnecessários e manter uma narrativa clara e direta. 

Esta rotina reflete a importância de criar hábitos sólidos, consistência e foco para escritores que desejam alcançar produtividade e qualidade nas suas obras. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Stephen King writing advice

 

“First write for yourself, and then worry about the audience.”

“Don’t use passive voice.”

“Avoid adverbs.”

“Avoid adverbs, especially after “he said” and “she said”.”

“…But don’t obsess over perfect grammar.”

“The magic is in you.”

“You have three months.”

“Write one word at a time.”

“Stick to your own style.”

“The research shouldn’t overshadow the story.”

“You become a writer simply by reading and writing.”


Curiosidades Fascinantes sobre Dan Brown que talvez não conheças

Quando falamos de thrillers eletrizantes que misturam história, arte, religião e ciência , o nome Dan Brown vem imediatamente à mente. O aut...