Fim da leitura: 03 de outubro de 2024
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Ao chegar ao fim do livro percebe-se que se trata de uma história real, e se há algo que eu gosto de ler são histórias verídicas. Acabamos por não saber ao certo o que aconteceu a Mary após a partida dela de Londres. Mas, a autora imagina que Mary acabara por se casar e ter filhos novamente.
O livro começa numa sala de tribunal, o que nos prende logo desde a primeira página. Uma história passada em 1786 e nos anos seguintes, onde a pena de morte é real e onde as pessoas são deportadas para ilhas sem condições de sobrevivência até cumprirem a sua pena.
Mary mostrou-se ser destemida ao pedir o mínimo de condições de higiene e de sobrevivência, e não apenas para seu benefício próprio. Tendo engravidado em duas circunstâncias completamente diferentes e ainda ter conseguido fugir da prisão da ilha, só para mais tarde ter de enfrentar mais adversidades e consequências muito piores. Mas foi também a sua coragem, que lhe garantiu um futuro melhor após ter enfrentado tanta dor e desgosto.
Não foi um livro que eu dissesse “uau”, nem que me pusesse de certa forma colada a ele em algum momento. Na verdade, estive literalmente a “mastigar” os três últimos capítulos. Ainda assim, estes livros são também muito preciosos. Obrigada pela viagem ao mundo da Mary. Ela acaba por nos ensinar que mesmo no fundo do poço, somos nós quem comandamos a nossa vida.
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