sexta-feira, 13 de setembro de 2024

10 Exercícios para melhorares a tua escrita


Tal como tu, ando sempre à procura de formas de aprimorar a minha forma de escrever e por isso venho aqui escrever alguns dos exercícios que costumo fazer, assim como outros exercícios com menor frequência, mas igualmente importantes. 

1. Diário Pessoal

Consiste em escrever diariamente sobre o que aconteceu no teu dia, sentimentos, reflexões, ou outro tema qualquer. Ajuda a praticar a escrita diária, melhora a fluidez e desenvolve a capacidade de auto expressão. 

2. Escrita Criativa

Criação de histórias curtas baseadas em temas ou palavras-chave específicas. Por exemplo, escrever uma história de 500 palavras usando palavras como “vento”, “mistério” e “floresta”. Ajuda a estimular a criatividade, a ampliar o vocabulário e a desenvolver a narrativa.

3. Reescrita de Textos

Não costumo usar muito este exercício. Mas sinto que devia. 

Consiste na escolha de um texto antigo que tenhas escrito e reescrevê-lo com um estilo diferente ou aperfeiçoar o que já está escrito. É necessário focar em melhorar a clareza e a coesão. Este exercício ajuda a melhorar a capacidade de revisão e edição, além de melhorar o estilo pessoal. 

4. Escrita Argumentativa

Consiste na escolha de um tema polémico e escrever um texto argumentativo defendendo um ponto de vista. Trabalha-se a estrutura, a introdução, os argumentos, os contra-argumentos e a conclusão. Ajuda a desenvolver a capacidade de argumentação e persuasão. 

5. Resumo de Livros ou Artigos

Após ler um livro ou artigo, escreve-se um resumo, destacando os pontos principais. Tenta manter o texto conciso e informativo. Ajuda a melhorar a capacidade de síntese e compreensão da leitura. 

6. Desafio de Vocabulário

Escolhe 3 a 5 palavras novas por semana e usa-as em frases ou parágrafos curtos. No final da semana, escreve um texto onde todas essas palavras sejam usadas de forma natural. Ajuda a ampliar o vocabulário e a incorporar novas palavras no dia-a-dia. 

7. Cartas para Amigos Imaginários 

Escrita de cartas a amigos imaginários ou personagens fictícias, abordando temas do quotidiano ou situações fictícias. Este exercício ajuda a praticar a escrita num tom mais pessoal e descontraído. 

8. Escrita Descritiva

Escolha uma pessoa, objeto ou cenário e escreva numa descrição detalhada, explorando todos os sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Foca em criar uma imagem clara e vívida para o leitor. Ajuda a melhorar a capacidade de descrição e detalhamento. 

9. Diálogo entre Personagens 

Escreva um diálogo entre dois ou mais personagens em uma situação específica, por exemplo, uma discussão ou uma conversa informal. Trabalha para que cada personagem tenha uma voz única e natural. Ajuda a aprimorar a escrita de diálogos, explorando diferentes vozes e estilos de fala. 

10. Texto Reflexivo 

Escolha de um tema de relevância pessoal, como por exemplo, felicidade ou sucesso e escrever um texto reflexivo sobre ele. Permite explorar ideias, sentimentos e experiências pessoais relacionadas ao tema. Ajuda a desenvolver a capacidade de reflexão crítica e escrita introspectiva. 

Dicas:

Leitura Regular: 

Ler com regularidade melhora a escrita, uma vez que permite a absorção de novos estilos, vocabulário e estruturas.

Revisão Constante: 

Reler os seus textos e revisá-lo em busca de melhorar a clareza e a correção gramatical.

Feedback de Terceiros:

Ao compartilhar os seus textos com outras pessoas e pedir o seu feedback honesto pode ajudar a melhorar a sua escrita.

Ao praticar estes exercícios regularmente irá ajudar a fortalecer a sua habilidade de escrita de maneira abrangente. 


terça-feira, 10 de setembro de 2024

Revelações de um parto normal de uma mamã de primeira viagem


 Olá queridos leitores! 

Hoje venho falar-vos da experiência do meu parto para trazer ao mundo a bebé M. 

Dia 9 de Maio de 2024, tive duas consultas de manhã, uma no Hospital de Leiria para observação dos movimentos do bebé em que nos põe uma fita à volta da barriga e temos que pressionar o botão sempre que o bebé se mexe na barriga. A minha menina como sempre se mexeu muito, principalmente quando paro quieta, esta parte foi particularmente fácil. 

Após o Hospital de Leiria, tive consulta no centro de saúde em que me perguntaram se já tinha a mala pronta e disse que sim. Ao mesmo tempo pensava que ainda faltava uns 14 dias para a data prevista do parto e que ainda era cedo para já estar tudo ansioso. 

No entanto, durante uma chamada de vídeo com a família por volta das 22h baixei-me para ver se um pacote de fraldas, que tinha em casa, iriam servir na bebé M, quando me virei e disse “de duas uma, ou me rebentaram as águas ou fiz xixi pelas pernas abaixo!”, desliguei e fui até à casa de banho. Sentei-me na sanita e a água não parava de escorrer! Acabaram-me por me dar umas cólicas horríveis e pouco depois fiz o número dois… e ainda bem, só pensava “ai ainda bem que foi em casa, pode ser que assim não faça no trabalho de parto” que era um dos meus maiores medos! E felizmente isso não aconteceu. 

Pedi ao meu namorado umas cuecas e um penso para irmos então para o hospital, mas rapidamente me ri, quando mal pus as cuecas fiquei toda encharcada, assim como o penso e havia água por baixo dos meus pés no chão do nosso quarto. Pedi uma fralda e lá nos dirigimos ao carro. Já no carro, começo a sentir contrações, e estas iam e vinham de cinco em cinco minutos. 

Ao chegar ao hospital entrei numa sala de consultas onde me examinaram e disseram que já tinha 4cm de dilatação. Pediram para assinar uns dois papéis de responsabilização e que podiam ocorrer complicações, como por exemplo, morte. Paniquei ao ler aquilo! Mas, respirei fundo e mantive a calma. 

Fui encaminhada para uma sala de parto e o meu namorado juntou-se a mim pouco depois já todo vestido de azul. Ah, uma coisa importante, eles não dizem para pôr fraldas para a mãe na mala da sala de partos, mas metam! Porque eu quis outra e não tinha, pedi no hospital e são super grandes e incómodas. Se eu soubesse, tinha posto umas duas ou três nessa mala! 

Perguntaram se queríamos um parto assistido ou não e eu disse que queria com o mínimo de intervenção possível. Perguntaram-me se queria levar a epidural e disseram que devia levar enquanto ainda me conseguia manter quieta, que não me podia mexer quando estivesse a levá-la e por isso, pedi logo. A seguir disseram para eu ficar quieta e tentar dormir. Lembremo-nos que tinha um catéter numa mão, uma máquina a fazer bip onde estavam a monitorar a bebé e as contrações continuavam de 5 em 5 minutos… 

Deitei-me e porque tinha um sabor metálico na boca ofereceram-me um chupa e fiquei assim algum tempo. Tive vontade de urinar umas duas vezes antes de ela nascer, e como não podia sair dali…toma um pote de alumínio, e como não conseguia esvaziar completamente tiveram que me ajudar com uma algália. Fui sendo vigiada pelas enfermeiras que vinham ver de quantos centímetros estava de dilatação. 

Quando finalmente me disseram que podia fazer força, tinha que fazer força quando vinha a contração. E assim foi, comecei por fazer força na posição “de frango” e achava que gritar iria ajudar, mas não. Aliás apenas me ajudou a esquecer um pouco a dor que sentia com as minhas ancas a alargar. 

Nessa posição não estava a conseguir e passei para a posição de quatro apoios, em que me disseram para dançar um pouco com a barriga porque a bebé M se encontrava de lado. Ofereceram-me gelatina de pêssego porque estava há muitas horas sem comer. E aqui, eram já 4h da manhã do dia 10 de maio. 

Nas próximas 3h fiz força nessa posição, fiz de lado, e por fim fiz de cócoras. Esta última posição tornou-se a mais favorável para mim e para a bebé. Mas, após tantas horas a fazer força de 5 em 5 minutos, comecei a ficar sem forças e a revirar os olhos. O meu namorado percebeu que eu não ia aguentar muito mais e perguntou à enfermeira que estava connosco se não nos podiam ajudar. Ela falou na opção das ventosas e nós aceitámos. 

Neste momento. Neste exacto momento, aquela sala de parto virou sala de operações em menos de 2 segundos. Entraram umas 6 pessoas, entre 2 enfermeiras, 2 médicas, uma auxiliar e uma senhora da limpeza. A médica avaliou-me e disse que eu teria que fazer força para a bebé sair mais para ela conseguir pegar com a ventosa ou que então não ia conseguir puxar. Uma enfermeira que já se encontrava fora de serviço estava ao meu lado a dizer para respirar, que seria o último puxão e iria acabar tudo. 

Assim foi, dei o resto da força que tinha, e ela estava cá fora. Em cima de mim, a fazer beicinho e a fechar os olhos com tanta luz que havia naquela sala. Acabei por rasgar bastante de lado. Perguntei ao meu namorado se estava muito mau lá em baixo quando percebi que estava a ser cozida há quase 1h. Ele mentiu-me claro, para me acalmar, “não amor, é só uns pontinhos e já está.” As médicas ao vê-lo passar por trás delas e a dizer-me isto entraram um bocado em pânico a pensar que ele ia desmaiar, mas não. Ele teve ali ao meu lado o tempo todo, cortou o cordão umbilical e tomou conta de nós! 

A bebé M, nasceu dia 10 de maio, às 7h58 da manhã com 2,835kg, saudável e sem precisar de cuidados especiais à nascença. Não saiu de perto de mim um segundo.

Enquanto a vestiam, e antes de me começarem a cozer era necessário expulsar o saco amniótico. E eu pensei na minha ignorância que ele saia por ele, por assim dizer. Mas após tudo isto… também tive que dar um puxão para o expulsar do meu corpo. 

E contigo? Como foi a tua experiência? 


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Um brinde a nós

 

És o demónio que me atenta. Apareces em sonhos, pesadelos, reflexos. Vejo-te no copo de vinho que não toquei. No espelho em que não me vi. Agarras-me na mão e não te vejo. És o fantasma que me atormenta durante o dia. O demónio que me atormenta durante a noite. Sugas a minha vontade de viver, levantar e enfrentar um novo dia. Não consigo evitar dormir contigo no pensamento. Os teus lábios no meu pescoço, as tuas mãos nas minhas, o sorriso entre beijos. Tudo em ti me vicia. Prisioneira de ti, da noite, de nós… 
Mas que nós? Tu só apareces quando queres e vais quando queres. Eu fico aqui, à espera, à espera... Eternamente à espera! Espero que acabes com as palavras e passes a ações. Espero que me demonstres que podes pegar em mim e levar-me para longe. Mas, eu matei-te. 
Ontem foi o teu funeral. Todos choravam a tua perda. Eu bebi e brindei a ti. Bebi a garrafa de Casal Garcia que me ofereceste naquele dia. Sabes? O dia em que mentiste e disseste que amavas. Um brinde a ti, um brinde a mim, um brinde a nós.

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Mark Haddon’s writing advice

Pessoa a escrever num caderno e a beber café

 “When I sit down to write I know that most of what I produce will end up being discarded, and to write in spite of that knowledge takes more confidence than I possess on a regular daily basis.”

“It’s harder to procrastinate when other people are watching.”

“Writing is like surgery or flying a plane: you need to be firing on all cylinders or you need to be doing something else.”

“I don’t think I would keep writing without being driven by a constant nagging voice at the back of my head, saying, over and over, “That’s not good enough, write more, write better, time is running out”.”

“It’s not about you. Readers don’t want an insight into your mind, they want an insight into their own, a book that will put them in touch with a part of themselves they didn’t even know existed.”

“Read your work out loud, preferably to other people. Things that work or don’t work are sometimes invisible on paper but obvious when heard.”

“All half-decent writers have a nagging voice in their head telling them which bits work and which don’t. Maybe you can’t hear it yet, maybe you don’t want to hear it… Cultivate this voice and learn to trust it.”

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Estou noiva!!!


Olá queridos leitores!!!

Quando pensas que a tua vida vai acalmar no meio de tanta correria com um bebé de 3 meses, quando ainda estás a tentar gerir a tua vida como uma nova mamã e tentar criar rotinas, o inesperado acontece! 

Dia 21 de Agosto de 2024 entre as 22h e as 23h, fomos até à Ribeira do Porto para passear e beber um café, ou pelo menos, era o que eu pensava que ia acontecer. E, honestamente, não estava com muita vontade de ir. Estava cheia de sono e a reclamar o tempo todo a dizer que queria ir para casa. 

Antes acabámos por jantar sushi no restaurante Taste House em Matosinhos e que bem que nos soube! Mas, como a menina não queria comer ainda, ao estacionarmos no Porto, tive que lhe dar mama antes do passeio, ainda no carro. Quem tem filhos, entende esta parte!! 

Assim que tratámos da bebé M, lá fomos. Parámos na Ribeira do Porto para o que eu pensava que ia ser uma fotografia em família…mas, quando ele se ajoelha (eu “o que estás a fazer?”) e me mostra O ANEL (eu “an? O que é isso?) e ele me faz A PERGUNTA “Casas Comigo?” (eu abano com a cabeça “SIM, SIM, SIM!”)

E o que tive que me controlar…uma vez que tinha a menina no colo. Mas a presença dela, só tornou tudo ainda mais especial! 

E o cenário todo? As luzes? O luar? Meu deus 😲


E as meninas que estavam no banco ao lado e se aperceberam do pedido de casamento e começaram a abrir a boca de espanto e a sorrir e a bater palmas…não sei quem são, mas fez parte do momento e foi especial para mim a reação delas. 

Até aos próximos capítulos da saga “Histórias que Vivo” 😉



quinta-feira, 22 de agosto de 2024

A minha TBR de 2024


Após já ter lido os livros “Isto Acaba Aqui” de Colleen Hoover; “Como se fosse a primeira vez” de Raul Minh’alma; “O Grande Gatsby” de F. Scott Fitzgerald e estar a acabar de ler “Boneca de Luxo” de Truman Capote, ainda tenho seis livros que gostaria de ler este ano. 

São eles:

“Cem anos de Solidão” de Gabriel García Márquez, que ganhou o Prémio Nobel da Literatura, e que nos fala, de acordo com a sinopse, “da aventura da família Buendía-Iguarán, com os seus milagres, fantasias, obsessões, tragédias, incestos, adultérios, rebeldias, descobertas e condenações, e que é, ao mesmo tempo, a representação do mito e da história, da tragédia e do amor do mundo inteiro”. (Acabei de desistir deste livro, o que significa que escolherei outro no fim de todos os outros na minha lista para este ano.)

“Cem anos de solidão” de Gabriel García Márquez

“Nunca me esqueças” de Lesley Pearse, um romance, que nos mostra como um simples gesto pode mudar a nossa vida para sempre. 

“Nunca me esqueças” de Lesley Pearce

“As Três Vidas” de João Tordo, um romance, que valeu ao autor o Prémio Literário José Saramago, fala sobre uma história de amor, uma saga familiar, mistério policial e o retrato de um mundo que ameaça revelar da corda bamba.

“As Três Vidas” de João Tordo

“Impostora” de R.F. Kuang, um thriller, que nos fala de roubo de propriedade intelectual e as consequências que pode causar. 

“Impostora” de R.F. Kuang

“A História Secreta” de Donna Tartt, um romance, que nos fala sobre um grupo de estudantes inteligentes, excêntricos e rebeldes, que sob a influência do carismático professor de Estudos Clássicos, descobrem um modo de pensar e diferente da monotonia característica dos seus contemporâneos.

“A História Secreta” de Donna Tartt

“Uma Pequena Vida” de Hanya Yanagihara, um romance, que fala sobre amor e amizade no século XXI, entre quatro colegas da universidade, onde acompanhamos a amizade dos quatro amigos durante décadas, e vemos como as suas relações se aprofundam e ensombram, marcadas pela dependência, pelo êxito e pelo orgulho. 

“Uma Pequena Vida” de Hanya Yanagihara

Curiosidades Fascinantes sobre Dan Brown que talvez não conheças

Quando falamos de thrillers eletrizantes que misturam história, arte, religião e ciência , o nome Dan Brown vem imediatamente à mente. O aut...