sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Neil Gaiman’s writing advice

 


“Writing is using lies about people who don’t exist, in places that aren’t, to tell the truth.”

“The story is not that dragons exist, the story is that dragons can be defeated.”

“All fiction has to be as honest as you can make it.”

“Writers shouldn’t read like readers, they should read like crafts people, like writers.”

“If you feel like you haven’t got anything to say, it’s not that you haven’t lived, it’s that you’re not prepared to say anything true about who you are.”

“It’s really important for writers to have a compost heap.”

“Don’t try to tell your readers how to feel, just write what happens.”

“Your influences aren’t just writers.”

“Take apart a story you’re familiar with, turn it on it’s head, see how it works.”

“Make up stories about people around you. In train carriages, in the street, anywhere.”

“Ideas come from two things coming together.”

“Mistakes may be the most important thing for writers.”

“Your voice is the stuff you can’t help doing.”

“Finish things.”

“Before you start writing your story, sit and think “what’s the most important thing about it” and bear that in mind.”

“Narrative voice shouldn’t be the voice of the author. It should be somebody saying ‘let me tell you what happened to me’.”

“The story is anything that keeps you turning the pages, and doesn’t leave you feeling cheated in the end.”

“The most important words for a storyteller are ‘and then what happened’ - if you don’t care as an author, then nobody else will.”

“Before you start, write down everything you know, ideas, names, sketches, get it all out and your brain will make connections.”

“If you get stuck, often the only question that unlocks the door is ‘what do your characters want?’.”


quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Isto foi o que aprendi com a masterclass de Michael Lewis

 
No mês passado inscrevi-me no site da Masterclass para devorar tudo o que tivesse haver com escrita. Decidi começar pela aula de Michael Lewis “Tell a Great Story”. E isto foi o que eu aprendi.

- Se não te divertires a escrever, ninguém se vai divertir a ler. 

-Usa a tua própria experiência para encontrar boas histórias. 

-Tem uma personagem que queiras seguir. 

- Se tiveres problemas em começar a escrever, escreve para alguém que ames, como por exemplo, uma carta para a tua mãe. 

- Lê o teu trabalho em voz alta para descobrires os erros.

- Sê curioso sobre os teus personagens. 

- Desacelera a ação na página. 

- Descobre o teu inicio e fim da história antes de começares a escrever.

- As personagens ficam melhores quanto mais em risco elas ficam. 

- Dá a cada personagem a sua própria voz. 

- Presta atenção ao que as pessoas fazem e reagem em diferentes situações. 

Como escrever, segundo Michael Lewis:

- Escreve em pequenas cenas.

- Pergunta a ti mesmo(a): “Estás pronto(a) para escrever isto?”. Há temas que simplesmente são mais delicados que outros. 

- Cria um ambiente para escrever, como fotos de familia que te podem pôr na disposição de escrever.

- Cria um espaço privado para escrever. 

- Minimiza as distrações.

- Cria uma playlist diferente para cada livro.

Rotina de escrita, segundo Michael Lewis:

- Mantém-te relaxado.

- Escreve no inicio e no fim do dia.

- Não te levantes até teres 1.000 palavras.

- Escreve em cafeína e edita em vinho.

- Edita de bom humor.

- Tenta parar antes de teres acabado as tuas ideias todas.

Como acabar uma história, segundo Michael Lewis:

- Saber o fim da história ajuda a escrevê-la.

- Saber o que acontece com as personagens no final da história ajuda a imaginar o que fizeram antes e a guiar-nos durante a história. 

- Saber o fim da história ajuda a deixar pistas durante a história que criam interesse e tensão.

O melhor conselho de Michael Lewis para quem quer escrever:

“Põe o rabo na cadeira” (“Put your ass in the chair”)

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Vamos falar sobre amamentação?

 


Nota: apenas sobre amamentação materna.

Finalmente chegou o dia, a bebé M começou a sua jornada na creche. E junto com isso, começa o verdadeiro trabalho de mãe, ou melhor, vaca leiteira de plantão! Pois é, uma vez que a bebé M não está mais coladinha a mim, em casa, lá vou eu tirar leite para ela levar. E alguém me avisa onde foi o tempo?? Entre uma bomba grudada nas mamas quase o dia todo e o congelador que está mais para armazém de leite, pergunto-me: será que é suficiente? É sacos de 150ml, 60ml, 90ml, 100ml… Parece que estou a misturar bebidas num bar! 

Da última vez que lhe dei um biberão de míseros 120ml, a bebé M fez um escândalo como se estivesse a passar fome, do tipo “Onde está o resto, mãe?” Mas, penso que seja apenas o feitio forte dela, porque quando a vou buscar, dizem que ela é um anjo! Em casa? Só para ela pegar no sono, é uma novela. Literalmente, demoro o tempo todo da novela da SIC, “A Promessa” para a adormecer. Na creche? Dorme que é uma beleza. Vai-se lá entender a miúda. 

Agora sobre os mamilos… Ah, os meus mamilos! Estão mais feridos que os sentimentos de um coração partido. E não é tanto pela bomba, mas porque a bebé M decidiu que morder, puxar e depois rir na minha cara é uma excelente brincadeira. E assim seguimos…ah, ser mãe… que maravilha, não é? 

P.S.: continua a ser a melhor aventura das nossas vidas! Minha e do pai! 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Rotina de escrita: Anne Rice


 Anne Rice, autora de “Entrevista com o Vampiro”, é a rainha do gótico moderno, com uma rotina de escrita que beirava o sobrenatural! Primeiro nada de café de manhã com a luz do sol! A sua jornada criativa começava quando o resto do mundo já estava preparado para dormir. Rice mergulhava na escuridão e escrevia - perfeita para evocar os seus vampiros e seres misteriosos! Era como se as sombras da noite dessem a ela uma energia secreta, transformando a quietude em pura inspiração. 

Rice podia passar horas e horas a escrever, e quando digo horas…falo HORAS! Anne escrevia como se os seus personagens a possuíssem, ficando até, por vezes, doze horas em frente ao teclado, sem parar para respirar (ou comer…ou dormir!) Mas nada de rascunhos curtos e polidos na primeira tentativa! Não, senhor! Anne acreditava em despejar todas as suas ideias na página, sem freios. E o resultado? Manuscritos gigantescos, quase imortais como os seus vampiros, que depois passavam por refinamentos. 

E o melhor de tudo? Anne era tão apaixonada pelos seus personagens que, quando mergulhava de volta nas suas séries - como “As Crónicas Vampirescas” - parecia que ela estava a rever velhos amigos (mortos-vivos, mas ainda assim, amigos!). A intensidade emocional de Rice era palpável, cada palavra tinha peso, como se estivesse a derramar a sua própria alma no papel! 

E assim, com noites longas, café escuro, e uma pitada de mistério, Anne Rice transforma o mundo sombrio em pura literatura…e ainda faz por parecer que é tudo uma questão de magia! 

Ainda que a sua rotina noturna tenha sido alterada com o nascimento do seu filho, Rice continuou a sua magia durante os sonhos do seu filho.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

O amanhã sempre vem


A saudade pesa. Pesa no peito, pesa no corpo e ainda assim não a vejo. Não consigo ver o seu peso quando me ponho em cima da balança. Nem tão pouco a vejo no espelho do nosso quarto. Sinto a tua ausência. O vazio na nossa cama, o vazio no meu peito. O silêncio ensurdecedor nas paredes da casa. O telemóvel que não toca mais com as tuas mensagens. Nem um bom dia, nem como é que estás. 
As lágrimas que deito, escorrem-se pela cara e morrem na minha boca. Gostaria que a vida fosse mais simples. O céu sempre azul. Mas, as nuvens prevalecem e a chuva cai a potes. Qual música poderosa que compete comigo…
Tenho cadernos cheios na estante. Mais de mil cartas que te escrevi. Nunca as leste. Sentimentos declarados em papel espelhados… Nos meus olhos os provaste e em teus sonhos os revelaste. Acaba a tempestade e acabamos nós. Mas, sabes? Ou melhor…sabias? Assim como é certo que o sol se põe, também é certo que ele nasce. 


terça-feira, 8 de outubro de 2024

“Nunca me esqueças“ de Lesley Pearce

Início da leitura: 17 de agosto de 2024

Fim da leitura: 03 de outubro de 2024

Rating: ⭑⭑⭑⭑

Ao chegar ao fim do livro percebe-se que se trata de uma história real, e se há algo que eu gosto de ler são histórias verídicas. Acabamos por não saber ao certo o que aconteceu a Mary após a partida dela de Londres. Mas, a autora imagina que Mary acabara por se casar e ter filhos novamente. 

O livro começa numa sala de tribunal, o que nos prende logo desde a primeira página. Uma história passada em 1786 e nos anos seguintes, onde a pena de morte é real e onde as pessoas são deportadas para ilhas sem condições de sobrevivência até cumprirem a sua pena. 

Mary mostrou-se ser destemida ao pedir o mínimo de condições de higiene e de sobrevivência, e não apenas para seu benefício próprio. Tendo engravidado em duas circunstâncias completamente diferentes e ainda ter conseguido fugir da prisão da ilha, só para mais tarde ter de enfrentar mais adversidades e consequências muito piores. Mas foi também a sua coragem, que lhe garantiu um futuro melhor após ter enfrentado tanta dor e desgosto. 

Não foi um livro que eu dissesse “uau”, nem que me pusesse de certa forma colada a ele em algum momento. Na verdade, estive literalmente a “mastigar” os três últimos capítulos. Ainda assim, estes livros são também muito preciosos. Obrigada pela viagem ao mundo da Mary. Ela acaba por nos ensinar que mesmo no fundo do poço, somos nós quem comandamos a nossa vida. 

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Livro físico “Nunca me esqueças” de Lesley Pearce

Ebook “Nunca me esqueças” de Lesley Pearce

Livro de bolso “Nunca me esqueças” de Lesley Pearce

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